quarta-feira, 14 de março de 2012

Histórias de Peão. Parte VI

Remédio Especial.

Acordei ao meio dia do dia seguinte. Minha mãe estava batendo na porta do meu quarto insistentemente.

Não conseguia levantar, estava com todos os músculos doloridos. Meus olhos ardiam, meu nariz estava entupido e respirar doía.

Fiquei quietinha esperando que ela fosse inteligente o bastante para forçar a maçaneta e entrar. E quando ela entrou, sorriu.

-Hei dorminhoca, já está na hora do almoço. Pensei que tinha saído cedo, não a vi. O que te deu pra não ir dar uma volta de carro logo cedo?
-Mãe, eu to morrendo.-Me assustei com a minha voz.-Socorro.
-Flor, você está rouca.-Ela colocou a mão na minha testa.-Minha nossa senhora, você está pegando fogo. O que andou aprontando hein?
-O carro atolou e eu vim andando.
-Embaixo daquela tempestade?
-Não tinha outra.-Sorri e fechei os olhos.-Agora fica paradinha, você ta me deixando tonta.
-Flor, eu estou parada.-Ela ergueu o corpo e colocou as mãos na cintura.-Eu vou ligar pra um médico e preparar um chazinho pra você. Fica quietinha aqui, não tenta levantar.

Fiquei uns dez minutos sozinha e meu pai entrou no quarto preocupado.

-Flor, você está bem?
-Não.-Eu estava com os olhos fechados.-O peão trouxe o carro?
-Está lá na garagem.-Ele colocou um pano úmido na minha testa.-Com quem saiu ontem à noite?
-Sozinha. Mas não encontrei nada interessante, quando voltei à chuva apertou.-Abri os olhos.-Hoje tem treino, eu preciso exercitar o Café.
-Você vai é repousar. Outra pessoa faz isso.
-Mas ele está acostumado com meu peso, se alguém mais pesado montar nele, ele vai acostumar e na hora da prova, vai pegar pesado e...
-Ta eu sei, mas a prova é daqui a três semanas. Então, fica quietinha que até lá você vai ter tempo de sobra pra treinar.

Fechei os olhos e apaguei. Acordei poucas vezes aquele dia. Uma vez foi para tomar uma sopa horrorosa. E outra vez, para tomar remédios com um copo de suco de mamão, que eu detesto.

Enfim, me entreguei ao sono o dia inteirinho e quando a noite chegou, não havia nada para fazer, ninguém com quem conversar. Liguei a TV e comecei a assistir desenho. Não estava com facilidade de raciocinar.

Ouvi a porta da varanda sendo forçada e quando ela abriu, imaginei minha mãe entrando.

Gabriel passou pela soleira e olhou em volta, até me encontrar na cama. Pronto, eu havia morrido e estava no paraíso. Ou estava delirando.

-Posso?
-Vem aqui.-Ronronei com aquela voz de paciente manhosa.-O que faz aqui?
-Fiquei sabendo que tinha uma cabrita resfriada aqui na fazenda.-Ele riu quando fiz careta.-Está linda com o nariz vermelho.
-Gentil até umas hora.-Falei baixo e ele riu.-Se eu soubesse que você viria assim, tinha tentado me suicidar há muito mais tempo.
-E você estava tentando se matar?
-Eu estava embaixo de uma tempestade, na escuridão de uma estrada vazia. Só podia estar querendo morrer.-Tentei sentar.-Pega água pra mim?

Ele foi até a jarra, pegou um copo de água e deu na minha mão. Eu o puxei pra sentar ao meu lado.

-Fica aqui comigo.
-Alguém pode entrar.
-Tranca a porta por dentro.-Indiquei a chave na fechadura.-E vem assistir desenho.

Ele foi até a porta, trancou com a chave e voltou pra sentar ao meu lado. Eu puxei a coberta e me aconcheguei ao corpo quente dele.
Era tão delicioso senti-lo ali comigo. Sempre quis estar com ele, abraçada, amparada. Mas era sempre sexo e correria.

Agora ele acariciava meus cabelos, calado e sozinho com seus pensamentos. Fechei os olhos sentindo o perfume dele, acabei apagando mais uma vez.

Quando acordei no meio da madrugada, ele estava comigo ainda. Havia pego no sono também. Mas a minha mãe chamava na porta.

-Gabriel.-Sussurrei enquanto o empurrava.-Acorda.
-Hum?
-Minha mãe está na porta.
-Espera eu sair pela varanda e abre a porta.
-Ta.-Ele me beijou e saiu, me levantei da cama e abri a porta.-Oi mãe, sabia que eu gostaria muito de dormir e só acordar quando estivesse inteira?
-É gracinha eu sei, mas impossível acordar inteira sem tomar os remédios.-Ela se calou quando viu a porta aberta.-Flor, essa porta devia estar trancada. Assim nunca vai melhorar.

Ela foi trancar a porta do quarto e ficou um tempo olhando pra fora, depois fechou a cortina, desligou a TV e abriu o vidro de remédio.

-Bem, bem. Tome logo isso. Quero voltar pra cama.

Tomei o remédio e entreguei o copo a ela. Ela sentou ao meu lado, ali onde Gabriel havia sentado e sorriu.

-Daqui a poucos dias, você vai estar ótima. E vai poder voltar a aprontar.
-Assim espero.-Ela me beijou na testa e se levantou.-Boa noite mami.
-Boa noite anjo.

Me deitei novamente e virei para o lado onde Gabriel esteve deitado.
Hum, cheirinho do meu peão no meu travesseiro.
Fechei os olhos e o abracei. Dormi feito um anjo naquela noite.

Levou três dias para eu me recuperar a ponto de andar pela casa. O resfriado me pegou feio. Eu estava indo pra cozinha, quando me deparei com a empregada. Meu rosto queimou de vergonha. Por causa da minha curiosidade, eu estava naquele estado.

-Precisa de algo, menina Flor?
-Na verdade, preciso sim.-Me aproximei dela.-Você pode me chamar o Gabriel? Dizer que o estou esperando no meu quarto?
-Menina, isso não se faz. Imagina o que seus pais iriam pensar.
-Ah, com certeza eles também iriam pensar mal se soubessem de uma certa festinha lá no barracão, entre meu avô, você e o Rogério.
-É... há que horas?
-À noite. Depois que todos forem dormir. Diga que estou piorando e pedi para vê-lo. Inventa, faz drama, só pede pra ele vir me ver.
-Tudo bem.-Ela baixou a cabeça.-Mas sobre aquilo que a senhorita viu...
-Quem disse que vi algo?-Sorri com malícia.-Eu não vi nada e não sei de nada. E quero continuar sem saber.
-Certo.-Ela sorriu.-Mais alguma coisa?
-Sim, comida. Preciso de algo pra forrar o estômago.
-Que bom que a senhorita está com fome. Fiz um risoto que está uma delícia. Como tem comido pouco e colocado tudo pra fora, imaginei que fosse gostar de comer algo que não seja sopa.
-Ah obrigada.-Sentei ali com uma banana na mão.-Já estava começando a me sentir pastosa.
-Certo. Assim que terminar de arrumar a cozinha, depois do jantar, eu vou chamar o seu peão.
-Que mané meu.-Descasquei a banana sorrindo.-Só tenho segredos dele também e quero fazer mais uma troca.
-A senhorita é fogo.

Comi na cozinha com a empregada. Minha avó, tadinha estava ficando lelé com a idade. Ela vivia dizendo pra eu não andar pela casa, porque estava espalhando germes.

Terminado o jantar, fui tomar um banho e esperar meu peão. Me perfumei um pouco, pra minha mãe não perceber minhas intenções e vesti uma lingerie vermelha sob o pijama.

Antes de ir dormir, minha mãe veio me ver, colocou o termômetro (embaixo do braço), me deu os remédios e saiu desejando boa noite.
A febre havia baixado, mas o fogo subiu, quando a porta da varanda abriu.

Só tomei um banho de água fria, quando a empregada passou por ela.

-O que você está fazendo aqui?
-Desculpa senhorita, mas achei que não iria gostar de ficar esperando a toa.
-Como assim, esperando a toa?
-Gabriel não pode vir.-Ela suspirou.-Ele não está na fazenda.
-Mas... ele ficou a semana inteira.
-É que... ele bem... ele saiu com...
-Com quem?
-Com a namorada.-Ai meu coração.-Parece que foram no cinema.
-E tem cinema nessa jossa de cidade?
-Não, mas tem na próxima e tem um hotel grande também e...
-Ta certo.-Respirei fundo.-Obrigada assim mesmo.
-Com licença.

Me levantei da cama com raiva, andava de um lado a outro. Mas que droga ele estava pensando? Por que nunca me disse que tinha uma namorada?

Não suportei ficar no quarto. Coloquei uma roupa confortável, saí pela varanda e fui até o estábulo. Estava com tanta saudade do meu cavalinho, que era até confortante estar com ele.

-Olá campeão.-Acariciei a cara negra dele e levei uma fungada nos cabelos.-Vamos passear?

O tirei da baia e sem selar o cavalo, montei e saí dali.
Qualquer pessoa diria que aquilo era suicídio, mas eu estava a fim de esfriar os ânimos.

Fomos pra margem do rio que cortava a fazenda. O soltei e fui sentar na margem. Era gostoso sentir aquele friozinho na pele. Ainda estava um pouco febril, mas estava excitada e frustrada. Deixei o tempo passar, para esquecer a vida.

Ouvi passos e olhei pra trás. Vinha alguém, passadas largas e fortes. Me armei com a maior pedra que consegui pegar e relaxei quando Miguel apareceu.

-Pensei que ele havia se soltado sozinho.-Ele falou, enquanto colocava a rédea que havia trago consigo.-Seu avô nos mataria.
-Ele é a estrela do rodeio.-Falei orgulhosa, enquanto me levantava.-Mas a quem mais meu avô mataria?
-Ao Gabriel e a mim. Estamos com a tarefa de cuidar dos animais para exposição.
-E aonde você tem dormido?
-Na casa do Gabriel, no sofá.-Ele deu de ombros.-Só que ele está acompanhado e eu acabei indo deitar na rede nos fundos da casa dos peões.
-Esse Gabriel não tem jeito mesmo.-Hum, como eu gostaria de arrancar o saco dele e pendurar no pescoço da vaca que estava com ele.
-Mas a senhorita não devia estar aqui fora agora.-Ele amarrou o cavalo em uma árvore e veio sentar comigo.-Fiquei sabendo que esteve doente porque... pegou chuva.
-Ah sim. Ainda estou um pouco resfriada.-Era incrível, ele agia como se nada houvesse acontecido.-Mas foi só charme e um pouco de preguiça.
-E... a senhorita está pálida. Não estaria precisando de um médico?
-Sabe verificar a temperatura?
-Do método tradicional.-Ele riu e meus mamilos ficaram rijos.-E com essa saia, seria bem simples...
-Miguel, se eu não o conhecesse, diria que está com segundas intenções.
-E a senhorita me conhece?
-Não.-Sorri e aproximei o rosto ao dele.-Mas adoraria.
-Então faz favor.-Ele me puxou pro colo e me beijou, possuindo minha boca e me deixando desorientada.-Dessa vez eu trouxe camisinha.
-Hum, um médico precavido.-Comecei a brincadeira.-Então doutor, já sabe o que tenho?
-Não, mas vou começar os exames agora.-Ele desabotoou minha blusa e chiou quando me viu sem sutiã.-Hum, muito interessante.
-O que é interessante doutor?
-Espere um momento, me deixe examiná-la por completo.-Ele enfiou meu peito na boca e o sugou me deixando mais excitada. O calor fazendo voltas no meu corpo.-Hum, como eu imaginava.
-O que imaginava doutor?
-Acalme-se.-Ele enfiou os dedos dentro da minha calcinha.-Como eu imaginava, essa calcinha vai atrapalhar.
-Não seria mais fácil tirá-la?
-Claro, claro.-Ele não me pôs de pé, nem deslizou a calcinha pelas minhas pernas. Apenas a puxou até rasgar.-Assim é mais rápido.
-Você é louco?-Senhor, se eu continuasse daquela forma, iria acabar sem calcinhas.-Que merda de exame é esse?
-A senhorita está muito tensa.-Ele me beijou mais uma vez e tirou a camisinha do bolso da calça.-Faz esse favor?
-Uhum.-Rasguei o pacotinho da camisinha e abri as calças dele, libertando aquele pau magnífico. Coloquei a camisinha na cabecinha e quando ia desenrolá-la com os dedos, ele me segurou.-O que foi?
-Com a boca.-Fiquei sem ar. Mas como estava topando tudo, baixei a cabeça, tirei o ar da camisinha com os dedos e terminei de desenrolá-la com os lábios.-Isso gostosa. Hum, que boquinha.
-E agora doutor, o que eu faço?
-Você, senta no meu pau.-Ele me conduziu, colocou o pau na entradinha da minha boceta e me fez sentar com força.-Ah que delícia.
-Então doutor.-Eu falei, enquanto rebolava devagar.-Já sabe o que tenho?
-Mais ou menos.-Ele puxou meus cabelos e quando meus peitos ficaram bem empinados, ele os atacou, mordendo e chupando.-Continua rebolando gostosa.

E a boca dele descia e subia pelo meu pescoço, as mãos apertavam meu traseiro.

O pau dele me preenchia inteira, ia bem fundo. Eu estava bem molhadinha e rebolava com força naquele pauzão enorme. Me apoiei nos ombros dele e subia e descia e rebolava. De qualquer forma que eu mexesse, era delicioso senti-lo atacando minha boceta e chupando meus peitos.

Ele soltou meus cabelos, me desmontou de seu colo e me pôs de quatro. Hum, alguma coisa me dizia que eu iria adorar aquilo.
Ele me segurou pelos cabelos mais uma vez e começou a cavalgar em mim.

Realmente, era uma delícia trepar com um peão. Acho que era o leite fresco de vaca que os deixava tão viris e dominadores. E tem muito playboy bombado, que pensa que é o rei da macarena.

Ele soltou meus cabelos, eu abaixei um pouco o corpo e ele abraçou minhas costas, metia de cima pra baixo, me deixando doida e a ponto de gozar. Gememos os dois, gozando de forma deliciosamente arrebatadora.

Caímos sobre a grama, recuperando o fôlego, enquanto os corpos desencaixavam. Foi uma rapidinha incrível e deliciosa

-Então doutor, descobriu o que tenho?
-Claro.-Ele me beijou e riu.-Excesso de gostosura.
-E isso mata?
-Leva ao infarto, mas pode ficar tranqüila, você sairá ilesa.-Ele sorriu.-Agora é sério moça, está esfriando mais e você ainda está com febre. É melhor voltar pra cama agora.
-Minha cama é tão vazia.-Resmunguei baixinho.-Será que tem lugar pra mim na sua rede?
-Claro que tem.-Ele riu.-Mas se nos pegam, me capam sem ter tempo pra fugir.
-Que pecado.-Abotoei minha blusa e vi os restos mortais da minha calcinha.-É, vou parar de usar isso.
-Ah, faça esse favor.-Ele se ajeitou e me ajudou a levantar.-Vamos voltar?
-Tudo bem.-Soltei o cavalo e pegamos o caminho de volta.-Você trabalha aqui há muito tempo? Não lembro de você nas últimas vezes que vim participar do rodeio.
-Sou só temporário.-Continuamos caminhando até o estábulo.-A senhorita pode ficar tranqüila.
-Eu sei Miguel.-Levei o cavalo até a baia, tirei a rédea e acariciei a crina negra.-Por isso gosto de você. Não arruma problemas pra mim e nem pra você.
-Isso custaria muito a nós dois.
-E é por isso que será um segredo.-Abotoei o cinto dele e sorri.-Agora com licença, eu vou indo.
-Até a próxima, moça.
-Até a próxima.-O beijei na bochecha e saí dali apressada. Esbarrei com Gabriel na entrada do estábulo.-Você?
-O que faz aqui?
-Estava com saudades do meu cavalo.-Ele me segurou pelo braço e saiu dali me puxando.-O que está fazendo?
-Você mandou me chamar. Fui te ver e seu quarto estava vazio.
-Já falei, vim ver meu cavalo.
-E o que fazia com Miguel?-Ele continuava me puxando em direção ao casebre.
-Ele pensou que o cavalo havia fugido e foi buscá-lo.
-Sei.-Ele me enfiou na casa, trancou a porta e me tombou na cama.-Pensei que havia arrumado outro amante.
-Está louco? Mal conheço aquele peão.-A mão dele foi pra baixo da minha saia e ele sorriu.-Eu estava te esperando, fazer o que?
-Hum, espera eu tomar um banho rápido?
-Posso tomar esse banho com você?
-Claro.-Ele me levou até o banheiro pequeno.-Só que a água é fria.
-Me esquenta então.

Nos despimos apressados e fomos pro banheiro tropeçando nos próprios pés. Ele me abraçou e encheu minha boca com aquele beijo possesso. Ah meu corpo estava esquentando de tesão. Mesmo estando morrendo de raiva, aquele era o meu peão. O homem por quem eu estive apaixonada desde a adolescência.

Ele não brincou, quando disse que a água era fria. Abriu o registro e caiu litros de água congelante, que me arrepiou até a alma.

Começamos a brincar com uma barra de sabão, as mãos dele passeavam pela minha pele e se demoravam na minha bunda. Ele começou a me estimular, enfiar os dedos na minha boceta, e ao mesmo tempo, lubrificava a entrada do meu cuzinho com o sabonete.
Eu não raciocinava direito. Ele enfiava os dedos e esfregava num ritmo frenético, enquanto a outra mão se assegurava de abrir caminho no meu botão.

Ele passou um pouco do sabonete no pau e me virou de costas. Começou a pincelar o pau na entrada, abriu bem minha bunda e foi colocando a cabecinha no buraquinho apertado.

Eu estava relaxada. Minha menina se contraiu, quando o pau dele começou a deslizar inteiro para dentro do meu rabo. Ele foi devagar, descobrindo a entrada e me deixando acostumar com o tamanho do pau.

Em certo momento, ele ficou confiante e me segurou pela cintura, estocando com força no meu rabo.

Aquilo me deu sensações novas, prazeres novos. O tesão se renovou e eu me senti na lua.

Ele estocava com força agora. Apertava meus peitos, me imprensava contra a parede, chupava meu pescoço e me masturbava. E era delicioso sentir aquela mão grande me estimulando, enquanto aquele pau enorme me penetrava com força.

Ele enfiou e enfiou e socou com força e devagar. E eu gemia, ele permanecia quieto. Só ouvi o som de sua voz quando me chamou de gostosa e disse que eu iria enlouquecê-lo.
O fogo foi aumentando. Eu rebolei jogando a bunda naquela pica e arranquei um urro de prazer. Ele grunhiu, gemeu e por fim, me segurou enquanto estocava com mais força e mais rápido. Gozou metendo e arremetendo.

Eu pensei que havia acabado, ficamos embaixo do chuveiro um momento, ele pegou uma toalha, nos secou e me levou para a cama.

Tombamos sobre ela mais uma vez. E dessa vez, ele já veio penetrando minha boceta, pra minha surpresa.

Ele me calou com um beijo de línguas enroladas enquanto me penetrava com força, me fazendo delirar.

Minhas pernas estavam bem abertas, meu corpo estava relaxado, entregue ao prazer. Ele me abraçou com força e começou num ritmo tão rápido e desenfreado, que só senti o orgasmo me atacando como ondas. Um atrás do outro, me fazendo gozar naquele pau duro e molhando a cama.

-Você é linda.-Ele sussurrou no meu ouvido.-Me faz perder a cabeça.

Com ele eu não conseguia brincar. Eu só queria me entregar e morrer de tesão naquele abraço. E ele meteu mais fundo e mais forte, me fazendo perder a noção da realidade e gozar de uma forma louca e intensa.

Então, ele tirou o pau da minha boceta e me puxou pra chupá-lo. E eu chupei e lambi, sentindo meu gosto nele inteirinho. Ele me segurou pelos cabelos, conduzindo e gemendo, anunciando que iria gozar.
Senti o pau dele pulsar e jatos de sêmen saindo dele.

Devagar, Gabriel ajoelhou, enquanto eu ainda estava chupando e limpando aquela porra toda.

Ele deitou na cama respirando pesado e eu fui correndo no banheiro me limpar.

Quando voltei, ele me olhava com aqueles olhos de gavião, me deixou com medo, pela primeira vez.

-Você está bem?
-Claro.-Ele riu.-Só estou com ciúmes.
-Ciúmes por quê?
-Você e Miguel.-Ele me puxou para deitar sobre o peito dele.-Você não o conhece, vai acabar se surpreendendo.
-Não tenho nada com o Miguel.-Falei com o máximo de honestidade que não havia em minhas desculpas esfarrapadas.-Pra ser sincera, ele tem um olhar sinistro. Me dá medo.
-Então ele não te contou?
-O que?
-Nada.-Ele respirou fundo e fechou os olhos.-Desculpe, estou me metendo. Estou cansado, é isso.
-É, deve ser cansativo transar com tantas mulheres em uma só noite.-Me levantei e comecei a caçar minhas roupas.-Com licença, eu tenho que ir.
-Flor...

Me vesti e saí dali apressada. Corri o mais rápido que pude até em casa e entrei pela varanda. Quase desencarnei, quando vi minha mãe no quarto.

-Ai mamãe, que susto.-Parei a beira da cama, ofegante.-O que faz aqui no escuro?
-Vim ver se tomou os remédios e não a encontrei. Resolvi esperá-la.-

Ela indicou a hora. Três e meia da manhã. Meia hora de atraso no remédio, meia hora de espera no meu quarto.-Onde a senhorita estava?

-No estábulo.-Falei enquanto ia ao banheiro colocar a camisola.-Acordei e perdi o sono. Fui dar uma volta a cavalo.
-Sabe que seu avô não gosta que saiamos sozinhas à noite. Essa fazenda é perigosa.
-Eu sei mãe. Mas só fui até o rio.
-Certo.-Ela se levantou.-Flor, acho melhor se cuidar, se não quiser que seu avô atire no Gabriel, como fez com Fernando.
-O que está dizendo?
-Só um aviso.-Ela me deu o vidro de remédio.-Se cuide. Essa fazenda é muito bem vigiada, pode acabar se encrencando.
-Mas eu não fiz...
-Flor, você está mentindo só pra você.-Ela me beijou na testa.-Bem, vou me deitar. Quando quiser se abrir sobre esse assunto, estarei disposta a te ouvir e não vou te julgar.

E saiu do quarto trancando a porta. Não, eu não podia dizer a minha mãe, que estava transando com dois peões ao mesmo tempo em horários alternados. Seria preocupá-la sem motivos.

Que ficasse tudo como estava. Eu estava saciada e isso era o que mais importava.

Só que, quando caí na cama, percebi que ainda estava carente.

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