sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Meu sonho (pequeno poema)

Sonhei com você esta noite...
Sonhei com suas mãos no meu corpo.
Sonhei com seu hálito quente no meu pescoço.
No meu sonho você era meu, não era algo proibido, nos amávamos como deveria ser e não como o destino quer.
Você sussurrava nos meus ouvidos as muitas palavras que apenas suas mãos escreveram para que meus olhos lessem e meu corpo reagisse.
Sonhei com seu sexo me invadindo, com sua língua explorando minha boca.
Ali você era meu na forma mais bela que existe, nu de corpo e alma, livre de roupas e de mentiras.
Sonhei com nossas mãos dadas, com nossos corpos colados.
Com o café da manhã que você tanto me prometeu, com nossos corpos suados jogados ao chão.
Sonhei com a água caindo em meus cabelos, com você me abraçando por trás e me fazendo sua, ali encostada, quase espremida na parede daquele banheiro.
Sua boca procurava a minha, sua pele tocava a minha, seus olhos não desviavam dos meus.
Eu sonhei com nós dois, na nossa forma mais pura e ao mesmo tempo mais depravada.
Quando eu acordei lágrimas banhavam meu rosto, eram lágrimas de felicidade, porque mesmo sabendo que não posso te ter, alguém lá de cima me deu o presente de sonhar com você.
No meu sonho tudo o que escrevemos um para o outro se realizava de fato, ali eu era sua e você era meu, nos amávamos, totalmente nus, totalmente inocentes.
Meu choro de repente se tornou mais intenso, dessa vez era de tristeza, olhei para o lado e outro dormia do meu lado, ocupando o lugar que eu sonhava que fosse seu.
Meu sonho foi lindo, um presente dos anjos, mas a realidade era cruel, enquanto eu era a mulher de outro, te imaginava acordando sozinho, em um lugar que deveria ser meu.
Eu chorava, lembrando das mentiras que nos impossibilitava de estar juntos, eu chorava lembrando da nossa situação, dos nossos planos, eu chorava sabendo que quando você soubesse todos aqueles planos se tornariam de fato impossíveis, você nunca perdoaria, porque nem eu mesmo me perdôo, eu chorava por saber que estava tão perto de você e ao mesmo tempo tão longe, separados pela realidade.
Mas, no meu sonho, no meu sonho você era meu...
 

Escrito Por  Lorelayne bitten Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Quando eu te encontrar.

Aconteceu assim.
Um belo dia eu acordei com uma vontade enorme de te ver. Afinal, há tantos meses conversamos e nunca nos vimos. Bolei um plano. Independente do que você dissesse ou pensasse, mesmo que estivesse jogando minhas chances no lixo. Eu precisava fazer aquilo.

Deixei minha filha, não queria envolvê-la nesse rolo doido. Fui até a rodoviária, peguei o primeiro ônibus que saía pra sua cidade. Fui pensando que estava fazendo uma loucura sem tamanho.

Quatro horas me distanciavam de um destino. Seja qual fosse, seria o que escolhi.

Quando cheguei estranhei, lugarzinho esquisito.

Talvez fosse meu medo, minha ansiedade. Quando imaginava você lendo aquelas palavras que estavam guardadas no bolso de trás do meu jeans, meu coração apertava.

Te liguei dali da rodoviária.

-Bom dia meu amor.-Falei animada, tentando transparecer uma coisa que eu não estava sentindo, confiança.-Está ocupado?
-Pra você, nunca.
-Então me fala, o que você mais queria nesse momento?-Eu sabia qual era a resposta, você sempre respondia a mesma coisa.
-Você aqui comigo.
-Então vem me pegar na rodoviária.
-Ta brincando?
-Não.-Li uma placa pra ele, confirmando onde estava.-E vem logo, porque se eu me perder por aqui, nunca mais você me acha.
-Não se meche, to indo aí.

Era fácil fingir. Eu sou falsa, hipócrita mesmo. Mas isso estava acabando comigo. Eu estava tomando do meu próprio veneno.
Quinze minutos você levou pra chegar. De longe te reconheci. Tão sério, meu careca favorito. E sorriu, um sorriso sincero. Eu estava de óculos escuros, você não viu meus olhos cheios.

Me pegou pela cintura, veio me beijar no rosto.

-Me beija feito homem.-Falei pra provocar.

E você fez. Me beijou de uma forma arrebatadora. Nosso primeiro beijo. Prestei atenção a todos os sabores e sensações. Era indescritível beijar o homem por quem eu estava apaixonada.

-Você é louca.-Você falava, olhando no meu rosto, impossibilitado de ver meus olhos.-Cadê sua filha?
-Ficou, eu vou voltar hoje.
-Mas eu já disse...
-Esquece. Vai ser melhor assim.-O abracei pela cintura.-Então, pra onde vamos?
-Pra minha casa...
-Não. Prefiro ir pra outro lugar.
-Por quê?
-Porque prefiro.
-Você não quer...?
-Quero.-O beijei e colei mais meu corpo ao dele.-Mas não na sua casa.
-Então vem.

Saiu me puxando rua a fora. Eu olhava em volta. Lugar lindo, colorido. Agora tudo fazia sentido. As ruas pareciam muito com as ruas do Pelourinho em Salvador.

Chegamos há uma pousada. Você pediu um quarto pra passar o dia. Era conhecido do gerente, não demorou, estávamos atravessando um jardim enorme e entrando em um quarto afastado.
Aquela cama parecia confortável, eu estava cansada. Não consegui pregar os olhos, pensando naquela loucura que queria fazer. Também chorei a noite inteira quando imaginava a hora da separação.
Você me puxou pela cintura, me beijou mais uma vez, dessa vez lentamente. Deslizando a língua pra dentro da minha boca.

-Espera.-O empurrei, quando as mãos dele começaram a subir minha blusa.-Não quero trepar hoje.
-Mas você falou que iria embora hoje...
-Eu sei.-Sentei na cama e tirei as sandálias.-Só que é a nossa primeira vez. Não quero sacanagem, eu quero fazer amor.
-Entendi.-Você sorriu, me puxou de volta pro abraço.-Então pode deixar comigo. Em matéria de amor, eu só tiro dez.
-Deixa de contar vantagem e vem tomar um banho comigo.

Lhe dei as costas você me seguiu até o banheiro. Eu tirava cada peça de roupa devagar, você encostou na porta e ficou observando. Sentei na pia, tirei as calças e joguei no chão, a blusa voou rápido.
E logo você estava entre minhas pernas, acariciando minha pele, me ajudando a tirar o sutiã.

-Não acredito que você está aqui.
-Quer que eu vá embora?-Falei enquanto abria o seu cinto.
-Não.-E você começou a beijar meu pescoço.-Quero você pra sempre.

Meu coração se espremeu. Você sempre falava isso. Parecia tão sincero. E por isso doía, eu não estava sendo sincera.
Então me pediu para tirar os óculos. Quando viu meus olhos inchados, logo se preocupou, sorri falando que estava tudo bem. Que foi alergia. Mas que não queria mudar meus planos por causa daquilo, se te incomodava.
Sei que não acreditou em mim, mas ficou na sua. Até isso você sabia, me deixar com meu espaço e meus segredos.
Fomos pra baixo do chuveiro, a água morna me fez relaxar um pouco. Eu precisava descansar, mas não queria. Eu queria ação.

Desci devagar, ajoelhei no chão. Estava de frente ao pau que tanto desejei por tantos meses. Aquele pau que inúmeras vezes eu vi gozar pela web cam. E só de lembrar, minha boca enchia de água. O abocanhei. Foi delicioso senti-lo daquela forma. Tão duro, ouvir você gemer, sentir suas mãos em meus cabelos. O engoli até onde pude, minha língua subia e descia. Chupava suas bolas, punhetava ora devagar, ora rápido. Sempre passando minha língua nele inteiro.

E de repente você segurou em meus cabelos, pus a língua pra fora e começou a estocar até o fundo, o máximo que conseguia meter. Quando se afastava, um fio de baba ia da cabeça do seu pau até minha boca. E eu voltava a te chupar e enfiar o máximo que podia na garganta.

Em um dado momento, você segurou na parte superior do Box. Aumentou o tom do gemido, seu pau ficava cada vez mais duro na minha boca. Eu chupava a cabecinha, descia até embaixo e voltava. Continuei assim, até que você avisou que gozaria.

Eu estava esperando por aquilo. Abri bem a boca pra receber todo aquele sêmen. Seu pau pulsava, e os jatos pulavam no meu rosto, na minha boca. Engoli tudo, você me observava, o tesão estampado na cara. Me levantei limpando o rosto. Você me abraçou, ficamos namorando embaixo do chuveiro.

E não demorou, estávamos caindo na cama.
Totalmente nus, entre beijos e abraços, você me chamava de gostosa. Falava que um dia era pouco, que me queria pra sempre.
Você não sabia, mas cada vez que dizia isso, meu coração se apertava mais.


Era sua vez de me levar ao céu. Você montou em mim, começou com beijos que iam de um lado a outro do meu corpo.

Eu estava louca pra provar e saber se aquilo que você me falava era verdadeiro.
Você desceu devagar, ao mesmo tempo que beijava minha pele, acariciava com as mãos. E os beijos se tornaram mais intensos. Começava a deixar marcas na minha pele. E aquilo me deixava mais excitada. Quando senti teu hálito quente, a porta do meu sexo, saí do meu corpo e entrei num estado nunca conhecido antes.

Suas mãos já me estimulavam antes e sua boca se apossou do ponto que me dava mais prazer.

A língua acariciou o ponto inchado, gemi baixo. E com leves chupadas que ganhava, fui aumentando o tom dos gemidos.
Era difícil explicar aquela sensação. Realmente, você me fez ver nuvens, estrelas e tudo o mais. Sexo oral nunca havia sido desse jeito. Os dedos penetrados em mim, a boca sugando e me levando ao paraíso. Gritei com o peso do prazer.


E não conseguia mais me segurar. Retorcia igual a uma cobra. Gemia, gritava, apertava com força o lençol da cama. E o gozo me saldou. Delicioso. Senti-lo daquele jeito foi maravilhoso.

Naquela agonia do gozo, você continuava a me amar com os lábios. Não se contentava a me levar ao paraíso, queria me levar além. Eu tive espasmos de prazer. O gozo vinha em ondas e eu gemia alto e forte. Um atrás do outro, não tinha mais forças. De repente, tudo se apagou.

Quando abri os olhos, você ria. Fiquei constrangida, havia apagado, desmaiado com o cansaço e o tamanho do tesão.

-E aí dorminhoca, sonhou comigo?
-Para de brincar.-Senti um cheiro bom.-O que andou aprontando?
-Pedi o almoço. Se importa?
-Não.-Me levantei, fui pro banheiro.-Lavei o rosto. Estava sensível entre minhas pernas. Respirei fundo, aproveitar, era tudo que eu podia fazer naquele momento.-Você viu aonde eu joguei minha bolsa?
-No chão do quarto.-Você se aproximou da porta do banheiro.-Eu coloquei encima da mesa.
-Obrigada.-Fiquei o observando pelo espelho. Você se aproximou devagar, me prensou contra a pia.-Marquei minha passagem pras seis.
-Tem certeza?-Você perguntou, enquanto acariciava meu pescoço com os lábios.-Ainda está em tempo de desistir. Fica comigo.
-Deixei minha filha e se não voltar hoje, vou arrumar um problemão. Posso perder a guarda dela.
-Eu sei.-Você sempre sabia.-Deixa, eu não devia ter falado isso.

Me senti mal quando você se afastou. Mas eu devia superar isso, afinal, sempre fui uma mulher promíscua. Era hora de enfrentar as coisas com calma e frieza. Estava ali pra aproveitar. E iria aproveitar.

Voltei pro quarto e me atirei no seu colo. Era hora de sentir seu pau dentro de mim finalmente.
E logo suas calças já estavam abertas. Só precisei levantar um pouco o corpo e o encaixe foi lento, eu sentia seu pau entrando em mim, centímetro, por centímetro.
Você me abraçou pela cintura, me puxou pra mais perto de você. Nossos lábios brigavam, enquanto nossos corpos se encaixavam e começávamos no movimento de vai e vem. Rodeei sua cintura com as pernas e você me deitou na cama, voltava a me penetrar, dessa vez com mais força e mais rápido.

Senti tudo da minha cintura pra baixo estremecer. Meu coração batia tão rápido, a sensação de ter você penetrando meu corpo daquela forma, era magnífica.
Rolamos na cama, você ficou por baixo, gostei de observar você de cima. Eu mexia do jeito que gostava, rápido, o colchão até ajudava. Você me segurava pelo quadril, me puxava de encontro ao seu pau, enquanto eu rebolava.

Gemi alto quando senti seu pau batendo fundo. Deitei sobre seu peito, o beijei. Me levantei, virei de costas e a voltei a sentar no seu pau. Você sempre dizia que queria me foder assim. Não podia negar esse prazer a nós dois. Fiquei um tempo rebolando devagar, enquanto você cutucava meu buraquinho. Não demorou e um dedo, já estava dentro dele. Eu rebolava, gemendo mais alto. Você começou a penetrar mais fundo, eu queria que você me comesse inteira.

Enquanto você abria caminho atrás, eu estimulava na frente. Nunca fiquei tão molhada. O mel que saía de mim, escorria pelo seu pau, aproveitei-me disso. O tirei da frente e deixei que você colocasse atrás. Fui sentando devagar e você grunhia quando via seu pau sumindo lá dentro. Eu estava maravilhada, tanto tempo não fazia sexo anal. Nem lembrava que a sensação era tão gostosa.

Voltei a rebolar, enquanto remexia no meu grelo e penetrava meus dedos. Eu estava a ponto de gozar, me joguei pra trás, você me apoiou com as mãos e começou a estocar rápido.

Eu já gritava sem me preocupar com quem estava ouvindo. Avisei que iria gozar e não deu outra. Gozei e como gozei. E você continuou, eu estava com a perna bamba, mas agüentando firme. Você me deitou sobre a cama, com o bumbum arrebitado pra cima, colocou um travesseiro embaixo do meu quadril. Também dizia muito que queria me comer daquele jeito.

E voltou pra dentro da minha bunda. Devagar, colocava a cabeça e tirava, colocava e tirava. Eu estava louca com aquilo. Foi à primeira vez que pedi.
 
-Fode de uma vez.
-Aonde?
-No meu rabo.-Você se surpreendeu, eu nunca gostei de falar e nem de pedir.-Fode vai.

E você meteu tudo de uma vez. Abracei outro travesseiro, afundei o rosto, o tesão era tanto, que eu queria gritar até as janelas quebrarem. Olhei pra trás, você estava alucinado. Vez ou outra, dava um tapa estalado. Como não falei nada, continuou assim. Puxava meus cabelos, eu empinava mais ainda.

Você me puxou pelas ancas. E arremeteu com força. Gozou urrando, me chamando de gostosa. E eu alimentei isso, jogando a bunda contra sua pica. Sentia ela pulsando dentro do meu rabo. Que delícia foi aquilo.

Você deitou ao meu lado, me abraçou. Deitei a cabeça no seu peito. Respirava pesado.

-Você é muito gostosa.
-Sei disso.-Fechei os olhos, enquanto me fazia cafuné.-Você tem um pau delicioso.
-Nunca imaginei ouvir você falando isso.
-Você que me transformou nisso que sou hoje.
-Quando você volta?
-Quando você me pedir pra voltar.
-Amanhã ta bom?

Será que você iria me querer amanhã, quando soubesse a verdade?
Fiquei na minha.

Almoçamos, saímos do quarto para dar uma volta. Mas eu não queria perder tempo. Já ia dar quatro horas da tarde, quando voltamos pro quarto. Ar condicionado ligado, diferente do mormaço que estava na rua. Tiramos nossas roupas, fomos para o banheiro tomar outro banho.

Você contava suas histórias, piadas. Às vezes eu me perdia em pensamentos, mas não me deixou desanimar um instante sequer.

Fizemos amor o resto da tarde. Aninhados num abraço gostoso, ora lentamente, ora rápido. Fiquei fascinada com você. Tudo que eu pedi, atendeu prontamente. Me serviu como homem algum conseguiu fazer.

Mas era hora de partir. Me levantei, procurei pelas minhas roupas. Me arrumei quieta, você também não falou nada. Quando estava pronta, você me puxou para um abraço apertado e me beijou. Um beijo longo, cheio de sentimento.

E saímos sem falar palavra alguma. Fomos de mãos dadas até a rodoviária, você cumprimentava algumas pessoas. Eu passei a mão no bolso, o papel estava ali,chegava a queimar a ponta dos meus dedos.

-As pessoas já estão embarcando no ônibus. Tenho que ir.
-Quando chegar lá, me liga.-Você me virou, acariciou meu rosto.-Não quero te deixar voltar. Mas tem a sua filha.
-Eu preciso voltar.
-Sei disso.-Você me beijou, um beijo casto, sem muito afobação.-Espero ter te dado motivos suficiente para querer voltar.
-Deu todos que eu precisava.-Era a hora.-Posso lhe pedir um favor?
-Claro.
-Tnho uma coisa pra te entregar, promete pra mim que só vai abrir quando meu ônibus tiver saído?
-Por que...?
-Porque... fico.... com vergonha.-Baixei os olhos.-Sabe que não sou boa em me expressar.
-Tudo bem.-Tirei o papel do bolso.-Hum, vindo de você, tem sacanagem aqui.
-É, tem.-Suspirei.-Agora eu preciso ir.-O beijei uma última vez e sabia que nunca mais iria provar desses beijos.-Agora eu vou indo.
-Não esquece de me ligar quando chegar.
-Tudo bem.

Lhe dei as costas, não olhei pra trás. Entrei no ônibus por último. Você ainda estava com o papel na mão, se bem o conheço, devia estar muito curioso, pra saber o que havia ali. Acenou pra mim, sorri e entrei no ônibus. Fui pro meu lugar. Mal o ônibus estava saindo do lugar e você já estava lendo a carta. Eu sabia que seria assim, levou alguns segundos pra ver a revolta estampada na sua cara. Você olhou pro ônibus, estava saindo, não dava pra correr atrás.

Meu celular tocou, respirei fundo antes de atender.

-Me diz que é mentira.
-Não é mentira.-Tentei me controlar, não queria que soubesse que estava chorando.-Me perdoa, a circunstância me obrigou a agir assim.
-Você é... como pôde?
-Meu amor...
-Seu amor?-Dava pra imaginar a revolta que sentia naquele momento.-Você é uma hipócrita. Uma vagabunda. Tenho pena desse cara que ficou em casa cuidando da filha de vocês, pra você vir trepar comigo.
-Espera, você não pode falar assim comigo.
-E quer que eu fale como? Você é casada! Mora com ele ainda, dorme com ele. Passou esse tempo todo me fazendo acreditar que não tinha mais nada com ele.
-Mas eu não tenho...
-E pra que essa carta?
-É complicado, pensei que seria melhor explicar pela carta.
-Você é uma covarde.-Ficamos em silêncio por quase um minuto.-Nunca mais quero te ver.

E desligou.

As lágrimas caíram de vez. Fechei os olhos, virei o rosto pra janela.Agora seria enfrentar quatro horas de viagem na mais absoluta solidão. Pensei que as lembranças dessa tarde, me ajudariam a enfrentar aquela agonia. Mas só serviram para me condenar. Me senti uma canalha. Eu que tanto fui usada pelos homens, fiz com o único que se importou comigo de verdade, o mesmo que me fizeram.

Quando cheguei em casa, estava tudo silencioso. Fui ao quarto da minha filha, fiquei ali com ela alguns minutos. Foi por ela que não larguei tudo e fiquei de vez com ele. Era loucura expô-la a isso.

Fui para o banheiro, tomei um banho quente pra relaxar. Passava da meia noite, quando me deitei ao lado dele. Foi um dia puxado, dormi sem precisar contar carneirinhos.

Passaram-se três meses. Sem notícia sua. Bloqueada no seu MSN. Tudo que havia pra me consolar, era o orkut, ainda não havia sido deletada dele. Eu te via on-line, mas nunca tive coragem pra chamar.

E em um belo dia, vi que havia postado fotos. O nome do álbum era: “Uma mulher de verdade”.

A garota era morena, um pouco mais morena do que eu. Os dois estavam abraçados. Havia fotos dela sozinha. De biquíni, na praia em cachoeiras. Fotos dos dois em um barco. Você estava me mostrando o que eu perdi. Tudo que vivia falando que me levaria pra ver, agora aquela mulher estava ganhando.

E o pior de toda essa história, era que finalmente criei coragem e me separei. Estava morando só com minha filha, porque havia encontrado um emprego aonde ganhava o suficiente para me sustentar. Fazia planos para te reencontrar, mas não ia poder.

Havia outra em meu lugar.
 
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domingo, 16 de janeiro de 2011

Traição, sem ser traição.


  Essa história se passou há algum tempo. Mais ou menos uns dois anos.
  Eu tinha vinte anos e só havia tido um homem em minha vida. Depois de um rompimento forçado, fui obrigada a sair do campo e ir morar na cidade. Estava fazendo faculdade e dividia uma casinha com uma amiga. Havia na casa ao lado, um grupo de rapazes, que eram o tipo que toda mulher deseja (aquele tipo que não serve pra casar). Minha amiga que era muito simpática e extrovertida, foi a primeira a manter contato com a casa de Marte (era assim que apelidamos uma casa cheia de homens). Em domingo de futebol, aquilo ficava quente. Uma espécie de harém. Vez ou outra aparecia alguma namorada, mas mulher não era permitido ali.
  Uma vez Vanessa, minha amiga, inventou de pedir que um dos meninos acendesse a churrasqueira para ela. Estávamos tomando sol no quintal e ela inventou um churrasco. Gustavo (Um moreno exótico, daqueles musculosos e com cara de gangster) se ofereceu para ajudar. Não era ele quem Vanessa tinha em mente, ela queria atrair um dos outros.
-Preciso da sua ajuda.-Essa confissão foi o que me deixou aflita.-Quero o Tião. Dá um jeito de sumir com o Gustavo?
-Como?-Fechei o livro que estava lendo e a observei por baixo dos óculos.
-Ora, não sei.-Ela sacudiu as mãos nervosa.-Leva ele pro seu quarto, pro telhado. Dá pra ele e o mantém ocupado, que dou um jeito de atrair o outro.
-E se vier outro amigo e não o que você quer?
-Aí você faz a festa.
-Passo a vez.-Me levantei da esteira de palha em que estava acomodada e passei por ela.-Dá você pro homem, assim, você chama a atenção do amigo dele.
  Minha boca grande! Vanessa nunca foi de deixar passar um cara de quem estava afim, de modo que foi para dentro de casa e pegou um vestido para mim.
-Vista isso e vai comprar cerveja.
-Pra que?
-Vamos fazer festa.
-Mas eu...
-Esqueça isso de uma vez.-Ela pegou meu livro e jogou sobre a mesa.-Vamos, você tem que partir para outra e eu preciso fazer sexo. Estou há dois meses a fio.
-Nossa, que eternidade.-Vesti o que ela mandou e peguei as chaves do carro.-Ta, mais o que eu faço?
-Deixa que eu faço.
  Ela se afastou e deu algumas palavrinhas com Gustavo. Logo ele se aproximou da cerca, falou com um dos meninos e voltou. Fomos para o carro calados, ele com um sorriso no rosto.
-Eu dirijo.-Ele tomou as chaves da minha mão e foi para a frente do volante.
  Fiquei calada. Era do tipo da roça e não costumava falar muito com homens estranhos. Fui com Gustavo pela rua e mais a frente, ele embicou em um terreno baldio.
-O que está fazendo?
-Sua amiga me disse que você estava querendo me conhecer melhor.
-Ela me paga.-Fiquei vermelha. O homem me puxou pela cintura e me jogou pra cima de seu colo.-O que está...
-Fica tranqüila. Se não gostar, paramos.
  Ele me sentou em seu colo, de frente para o volante e enfiou a mão por baixo do meu vestido, puxou os laços do meu biquíni e começou a me bolinar. Eu fiquei sem reação. Sabia o que fazer, mas o modo como ele estava me tocando, me deixou travada.
  Enquanto ele enfiava os dedos dentro da minha xoxota, tudo que pude fazer foi gemer. O homem abriu as calças e tirou o pau que já estava duro e latejando contra minha bunda.
-Olha como você me deixa.-Ele roçou a cabecinha na entrada da minha bucetinha e começou a enfiar devagar.-Senta.
  Sentei.
-Rebola.
  Rebolei.
-Assim.-Ele me segurou pela cintura e me fez afundar naquela pica enorme. Eu gritei dentro daquele carro e fiquei mais molhada.-Fode assim... isso mesmo... gostosa.
  Fiquei ainda mais excitada enquanto ele falava. Ele tirou da minha buceta e começou a forçar no meu cú. Ai que tesão ordinário. Já havia feito aquilo várias vezes, não precisou daquela delicadeza toda. O homem cravou na minha bunda e enfiou o pau em mim. Minhas pernas me ajudavam a subir e descer naquele mastro, enquanto ele dava tapinhas e me segurava pela cintura. Meus peitos estavam espremidos contra o volante e mais de uma vez, a buzina foi acionada.
-Que cu apertado.-Ele deitou um pouco a cadeira e me jogou sobre seu corpo.-Continua assim garota. Ah que foda!
  Aquele caralho atravessava minha carne e enfiava fundo e eu gritava. Em meio a essa loucura, meu celular tocou desesperado e eu nem liguei. Tava com aquele pau cravado no rabo e não queria saber de mais nada. Ele me fudeu o cu todinho aquela tarde.
  Gustavo arremeteu mais umas três vezes e me segurou contra sua pica, largando sua porra dentro de mim.
  Meu celular continuava tocando e aquela música nunca me pareceu tão irritante. Olhei no visor e o número era de casa. Atendi, pensando que era Vanessa pedindo para trazer qualquer coisa do tipo... camisinha.
-Pronto.
-Volta correndo.-Ela falou baixinho.-Espero que você não tenha feito nada.
-Por quê?
-Seu namorado chegou aqui, faz uns dez minutos.
-Meu o que?-Saí de cima do homem e amarrei o laço do meu biquíni.-Eu não tenho namorado.
-Aquele peão com quem você ficava.-Ela falou baixo.-Ele me pegou no flagra.
-Ah droga! O que você disse?
-Disse que você havia saído para comprar cerveja. Só não disse que estava acompanhada.
-Ta. Vou ao mercado e volto em quinze minutos.
-Tudo bem. Vou tentar segurar a fera.
-Cuidado com o modo em que vai segura-lo.-Desliguei o telefone e ajeitei a roupa.-Vamos logo, tenho assuntos a resolver.
-Brabinha você.-Ele zombou.-Mais vamos assim? Você nem me deu um beijo.
-No momento não dá.
  Ele saiu do terreno e fomos ao mercado. A fila estava enorme e eu nervosa. Eu nunca namorei o Gabriel, mas em compensação, ele foi o meu primeiro e único homem, desde que eu tinha quinze anos. Quando chegou a minha vez, paguei tudo e corri pra casa. A pick-up estava lá. Meu coração disparou. A imagem de traição havia me pego de jeito. Senti-me como a pior mulher do mundo.
  Gustavo e eu entramos, carregando fardos de cerveja. Sebastião estava com mais dois amigos na casa e Vanessa tentava segurar as pontas com o peão enfezado dentro de casa.
  Quando entrei e meus olhos bateram nele, fiquei sem reação. Deus do céu, parecia que o tempo que ficamos afastados, deixou o homem mais bonito e gostoso.
-Ga... bri... el?-Foi difícil pronunciar o nome dele de uma vez.
-Onde você estava?-Vanessa saiu de fininho.
-Estava comprando cerveja.-Esqueci totalmente do Gustavo e seu mastro enorme.-O que faz aqui?
-Estava com saudade de você, cabrita.-Ele me puxou pro laço daqueles braços enormes.-Tirei uma folguinha e resolvi vir te buscar.
-Buscar pra que?
-Pra passar uns dias na fazenda.
-Mas... Eu ainda tenho provas e...
-Cerveja Gabriel?-Vanessa veio com duas latinhas da cozinha.-Peguei as mais geladas.
-Vanessa, eu vou conversar com o Gabriel no quarto. Tem como você ficar lá fora e manter seus convidados por lá?
-Claro amiga. Pode deixar.
  Gabriel me jogou no ombro e foi pro quarto. A cama que eu dividia com Vanessa, era enorme e ele não teve pena, me atirou sobre ela.
-Espera.-Levantei correndo.-Eu estava tomando sol e estou suada.
-É assim que eu gosto.
-Espera.-Tirei as mãos dele de cima de mim e me afastei.-Vou tomar um banho e vestir uma coisa especial pra você.
-Vai demorar?
-Nadinha.
  Abri o armário, peguei algumas coisas e corri para o banheiro. Tomei um banho com esponja e tirei os rastros de Gustavo do meu corpo. Quando saí, me vesti e coloquei um robe por cima. Gabriel estava largado no meio da cama, sem as botas, sem a camisa, só de calça jeans e com cinto de couro.
-Abre.-Ele ergueu a mão e apontou para o robe, abri e o deixei no chão. Gabriel ergueu um pouco o corpo e me olhou dos pés a cabeça.-Nossa mãe! Mulher, não sabe como senti falta.
  Eu estava vestida só com uma calcinha preta e botas de couro até o joelho, ainda peguei o chapéu dele sobre a mesa e coloquei na cabeça. Quando me aproximei da cama, Gabriel me puxou e me jogou sobre o colchão. Fiquei excitada, só com o modo decidido que ele me segurava. A mão dele logo segurou meus seios e com a boca, ele explorou a pele sensível dos meus mamilos. A mão dele foi parar embaixo da minha calcinha e os dedos fizeram à festa.
-Ah cabrita, você continua quente e gostosa. Não seja ruim não, dá pra mim.
-Dou sim meu peão.-Puxei o cinto dele para fora da calça e a abri.-Também senti sua falta. Não quero saber de outra coisa agora.
  Gabriel nem tirou a calça, puxou minha calcinha pro lado e enfiou a vara em mim. Meus olhos arderam e eu gritei. Minhas pernas se fecharam em torno dele e meus pés se prenderam em suas costas. Ele enfiou mais fundo e mais fundo... A boca dele chupava e mordia meus peitos, as mãos seguravam as minhas acima da cabeça. Ele continuava entrando e saindo de mim, com a pica molhada. Ele enterrou mais fundo e cada vez mais eu sentia bater no útero. Doía um pouco, mas era uma dor tão prazerosa, que me fazia gritar cada vez mais. Logo meu corpo de arrepiou, ele aumentou o ritmo e eu comecei a me contrair, a sugá-lo para dentro de mim, até que não suportei e gozei no pau dele. Ele me agarrou pela cintura, virou o corpo e deitou, mo jogando para cima de si, com velocidade incrível. 
-Cavalga nessa pica amor.-Foi minha vez de satisfazer o meu cow-boy. Me apoiei nas pernas e comecei a quicar sobre o corpo dele, com o pau dele enfiado em mim.-Assim princesa assim... Ah... vou gozar!
  Ele me segurou pela cintura e me puxou pra baixo com pressão, me arrancando um último grito. Senti aquela porra quente me banhando o útero e caí sobre o corpo dele. Ele me segurou mais uma vez e me jogou pra cama, indo parar sobre mim.
-Tenho uma proposta pra te fazer.
-Faça.-Prendi os dedos atrás do pescoço dele e o beijei.-O que quer?
-Quero você.-Ele deslizou a mão para a minha bunda e segurou-se ali com força.-Quero você só pra mim
-Hum?-Fiquei tão surpresa que acabei engasgando.-O que quer dizer?
-Quero me casar com você.-Ele me olhou dentro dos olhos.-Sei o que fez hoje com aquele homem com quem saiu.
-Sabe?-Fiquei vermelha.-Eu...
-Passou.-Ele me beijou.-Quando sua amiga ficou nervosa e começou a te ligar freneticamente, logo imaginei. Sua cara te condenou quando chegou.
-Eu não tinha essa intenção... aconteceu.
-Nunca assumimos nada.-Ele me beijou.-Não precisa me dar satisfação sobre o que fez no passado. Agora, eu quero você só pra mim.
-O que? Por quê?
-Porque eu te amo.-Ele tirou a mão da minha bunda e me acariciou no rosto.-Cinco anos e nunca tive coragem de admitir. Agora, quero você só pra mim. A menos, que esteja apaixonada por outro, ou não esteja preparada.
-Claro que estou... preparada, eu quis dizer.-Nunca fiquei tão feliz em minha vida.-Eu também te amo cow-boy. Também quero me casar com você.
-Ótimo.-Ele levantou e pegou uma caixinha com uma aliança dourada dentro.-Pensei em esperar mais um pouco, mas não deu. Você aceita meu pedido?
-Claro que aceito.-Ele colocou a aliança no meu dedo e a beijou.
-Então, na próxima semana nós voltamos pra casa.
-Por quê?
-Deixei tudo pronto lá. Só falta a noiva.
-Meus pais...
-Eles sabem que estamos juntos há muito tempo. Só você que não percebeu.
-Você não tinha uma namorada?
-Foi só um flerte.-Ele me beijou.-Não quero nunca mais outra mulher. Só você, minha cowgirl.
-Fala de novo.
-O que?
-Que me ama.-Enfiei a mão com a aliança dentro da calça dele e comecei a bombeá-lo.-Diz de novo.
-Eu te amo.-Ele me beijou.-Desculpe por ter zombado de você, quando me confessou que também me amava.
-Não há importância agora.-Ele lembrou de me tirar a calcinha e as calças e voltou para a cama comigo.-Eu também te amo e o que passou, passou.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prazer, meu nome é Kelly.


  Desde pequena, meu grande sonho era subir em uma passarela e brilhar como uma estrela. Sempre me meti em concursos e fiz de tudo para aparecer. Comecei a trabalhar para uma loja de moda infantil como modelo. Estava começando apenas.
  Quando completei dezoito anos, já tinha rodado todo o país.
  Por fora sempre fui à donzela mocinha de família recatada... ai, ai.
  Por dentro era uma mulher louca de desejos, cheia de tesão doidinha pra dar. Era uma loucura.
  Certa vez fui ao ensaio para um desfile. Estava tudo uma bagunça, estavam montando a passarela e as modelos tiveram que se virar no chão mesmo. Entre os encarregados de montar o palco, havia um que era aquele tipão, sabe? O homem era enorme e parrudo. Forte mesmo. E muito gostoso. Fiquei louca quando o vi.
  Enquanto ensaiávamos, eu estava sempre passando por ele. Logo as trocas de olhares começaram. Aqueles braços fortes ali esperando por mim e eu andando de um lado a outro, experimentando roupas.
  Fizemos uma pausa para tirar as medidas e começou uma muvuca dentro do camarim.
  Resolvi dar um perdido na minha supervisora e vi o homem passando para trás do palco. Fui atrás e quando ele virou, deu de cara comigo. Não precisei falar nada, estava vestindo poucas roupas, ele me deu aquela olhada e me carregou para o interior do lugar. Um espaço que eu nem sabia que existia.
  Ele não falou nada, foi logo enfiando a mão por baixo da minha saia e eu me aproveitei daquilo. Não me importei com o resto, à mão dele era grande e áspera. Fiquei molhadinha enquanto ele me bolinava.

-Assim.-Eu falava, enquanto ele enfiava um dedo dentro da minha chana.-Não para. Enfia mais.
-Quer mais?
-Quero.
  Peguei no pau dele e tirei para fora da calça, comecei a punheta-lo e depois me abaixei e chupei gostoso naquela pica. Nossa, era enorme. Só em pensar, minha bucetinha já estava babando.
-Deixa eu meter, deixa.-Não falei nada, me virei de costas e ele meteu fundo.-Que buceta quente. Gostosa.
  Rebolei e ele continuou mandando ver.
-Fode filho da puta, fode.-Eu pedia e ele fudia.-Enfia mais. Ahhh quero mais.
  Ele me jogou no chão, montou encima de mim e enfiou gostoso. Não podíamos fazer barulho, ou seriamos expulsos. Mas era tudo que eu mais queria. Gemer e gritar de prazer. Aquele cara fodia muito gostoso.
-Deixa eu botar na sua bunda.
  Deixei, afinal estava louca para sentir aquela tora rasgando meu cuzinho. Quando ele enfiou o pau na minha bunda, fiquei doidinha e comecei a rebolar mais e mais.
-Abre mais, abre. 
Que loucura. As meninas lá dentro se matando entrando e saindo de roupas para o desfile e eu em um deposito, levando vara. Como era gostoso ter aquela pica enorme fincada na minha bunda. Ele começou a me masturbar enquanto enfiava a vara e eu não agüentei muito tempo, tive que gozar.
-Quer mais não é?
-Não para agora.-E ele continuou mandando ver.-Quero mais. Mete a pica.
  Era tão raro momentos em que eu soltava a franga. Nesse eu não me contive. Gritei palavrões e levei até umas palmadas na bunda.
-Eu vou gozar, garota.-Ele avisou e continuou mandando ver.-Vira pra cá, me deixa gozar na tua boca.
  Ele tirou o pau da minha bunda e colocou na minha boca. Começou a punhetá-lo e não demorou muito, aquela porra quente e salgada jorrou na minha boca.
  Me levantei, limpei o rosto e corri para o banheiro. Dali a alguns minutos, saí com a maior cara de pau e fui para o ensaio.
  Para minha surpresa, quando saí ele estava terminando o serviço. Me ofereceu uma carona e eu não fui besta e logo aceitei. O carro dele não era um modelo ultimo ano, era um Santana bonitinho com os vidros escuros que foi o local onde fudemos por horas, depois que saímos do trabalho.
  Trocamos telefone e sempre que preciso de uma foda fantástica, ligo pra ele.


Evelyn


Meu nome é Evelyn, estou aqui para contar minha primeira experiência fora do casamento.
Sou professora de Inglês, casada há três anos, tenho vinte e quatro e não pensamos ainda em ter filhos. Meu marido é professor de Educação Física, tem um corpo todo definido, uma voz grave e penetrante, é um homem grande e forte, uma coisa de louco.
Me apaixonei pelo Gustavo quando tinha dezoito. Nos conhecemos em um cursinho de Inglês e acabamos fazendo amizade.
Mas o núcleo dessa história é minha sogra. A velha é aquilo tudo de ruim que falam de sogra e um pouco mais. Se eu pudesse, arrancava a língua da velha, de tão peçonhenta que ela é.
Nem preciso dizer que ela foi totalmente contra o nosso casamento. A vaca veio vestida de preto! Gustavo era único filho dela, então estava se sentindo enterrando um filho. Por sorte, o Guto já conhecia as artimanhas da mãe e não deu ouvidos a ela naquela época.
Para não dar motivos de a velha falar, me mantive na linha. Larguei as roupas justas, fazia o possível para não abusar na maquiagem ou esmaltes. Enfim, virei uma puritana.
No começo do casamento, morávamos com meus sogros. Nem minha mãe agüentava a velha, já cheguei a passar semanas na casa da minha mãe, por não querer estar com a velha.
Enfim, com muito custo, conseguimos comprar nosso primeiro apartamento. Foi uma festa e uma felicidade. Gustavo não podia ter me feito mais feliz. Compramos até um cachorro.
Infelizmente, minha sogra fazia questão de estar lá, quando estávamos de folga. Nós não nos curtíamos como marido e mulher, porque ela estava sempre empatando. Meu casamento entrou em crise no segundo ano, fiquei até sabendo que o Guto estava de rolo com algumas alunas dele. Aí meu mundo desmoronou de vez. Não conseguia dar aula, me sentia inútil, feia, desajeitada. Pra completar, sempre que minha sogra estava por perto, eu deixava alguma coisa cair. Eu tremia o tempo todo!
Minha mãe viu tudo de perto e me levou em um psiquiatra. Gustavo ficou sabendo e achou que eu estava agindo pelas costas dele, já que a velha contou tudo do seu jeito.
Quando estávamos pensando seriamente em divórcio, recebemos a visita do meu sogro. Eu estava trancada na cozinha, havia adquirido o péssimo hábito de fumar, porque sabia que o Guto detestava cheiro de cigarro. Marombeiro do jeito que era, gostava de preservar a saúde.
Meu sogro sentiu o clima pesado da casa. Viu o Gustavo sentado em frente ao computador, viu a porta da cozinha trancada e o Scot deitado aos pés da porta. Nem o cachorro estava bem, dentro daquele inferno que se transformou o nosso conto de fadas.
Ouvi vozes na sala e abri a porta. Meu sogro e Gustavo cochichavam e pelas caras, boa coisa não era.
-É... o jantar.-Eu estava desorientada.-O jantar já está saindo. Ah... boa noite Cláudio.
-Boa noite querida.-Ele me olhou sério.-Está tudo bem?
-Ótimo.-Voltei  a me trancar na cozinha e fui para a janela. Da janela da cozinha se podia ouvir tudo que se falava na sala, era incrível.
-Sua mãe andou fazendo as intrigas dela, não é?
-A mamãe não tem nada a ver com isso.-Gustavo usava aquele tom que vinha usando comigo ultimamente.-É a Eve que está agindo de um jeito estranho.
-Bem, andei conversando com a Soraia e ela disse que a Eve está sob pressão psicológica.
-A mãe dela é cúmplice. Não dá pra confiar, você sabe.
-Você está falando igualzinho a sua mãe.-Ele ficou calado um momento.-Meu filho, sua mãe esteve comemorando hoje cedo. Arrumou seu quarto, fez sua comida favorita e disse que você estava voltando. Isso é sério?
-Conversei com o advogado, o divórcio vai demorar um pouco para sair. Mas estamos certos do que queremos.-Como aquele desgraçado podia dizer que eu estava certa de querer aquilo? Eu só queria estar nos braços dele, me sentir protegida.-Acho que Eve tem mesmo um amante.
-Por que acha isso?
-Porque ela não é mais a garota de antigamente. Está sempre com a cabeça no mundo da lua, faz coisas as escondidas e para me irritar, começou a fumar.
-É aquele caso que diz, chumbo trocado não dói.-Era isso que eu não queria ouvir. Ele estava mesmo me traindo!-Acha que será feliz longe dela? A Eve é uma boa esposa, e você devia estar feliz, por ela ser completamente o oposto da sua mãe. Porque se fosse igual, aí sim você teria problemas.
-Não estamos nos entendendo mais pai.
-Será que ela não descobriu sobre a outra?
Eu cansei de ficar ali ouvindo aquilo. Tirei o avental, peguei o maço de cigarros, abri a porta da cozinha e respirei fundo antes de sair.
-Estou saindo, não sei a hora que vou voltar. Vigia o jantar, se não quiser comer carvão.-Peguei a bolsa, enfiei tudo que tinha sobre a mesa dentro dela e saí as cegas, sem enxergar o caminho.
Parei no estacionamento e fiquei alguns minutos dentro do carro, tentando me acalmar. Quando vi que estava mais controlada, saí do prédio e peguei o caminho do Shopping. Iria fazer uma loucura e estava precisando daquilo.
Ouvi o celular do Gustavo tocando dentro da minha bolsa. No meio daquela correria, acabei pegando as chaves dele, a carteira e o celular também.
-Alô!
-Eve, você pegou minhas coisas...
-Você não vai sair mesmo. Então fica quieto aí, mais tarde eu devolvo. E pode ficar tranqüilo, se a sua amante ligar, eu passo o recado.-Desliguei o celular e o joguei no porta-luvas.
No Shopping, eu tinha uma amiga do peito que trabalhava no salão de beleza. Quando me viu passar pela porta principal, deixou o queixo cair.
-Menina, o que você tem? Está pálida.
-Preciso de um corte de cabelos, vou pintar de vermelho. E vou fazer as unhas, pinta de vermelho também. Ah, até que horas fica aberta aquela loja de tatuagens?
-Hei Eve, o que você tem?
-Vou me divorciar do Gustavo e quero mudar.-Ela me levou até uma salinha, me deu um copo de água e me colocou sentada em frente ao espelho.-Então, o que pode fazer por mim?
-Tudo querida. Uma mudança radical levanta o astral. É o que sempre digo. Vou chamar as meninas para começar. Por sorte, com a cor de cabelos que você tem, vai ficar mais fácil de pegar a tinta e não vou precisar descolorir.

Saí dali às nove e meia, passei no estúdio, estava quase fechando. Mas o tatuador fez uma horinha extra. Coloquei um brinco no umbigo e fiz uma tatuagem pequena nas costas, um pouco acima do cós. Uma fadinha com carinha de safadinha.
Ainda dei uma circulada por algumas lojas com minha amiga do salão, ela me ajudou a escolher alguns vestidos e calças jeans bem justas, naquele estilo cigarrete.
Por fim, quando entrei em casa, já passava da meia noite. Ainda parei pra bater papo com as meninas do salão.
Gustavo andava pela sala como um leão enjaulado. Quando me viu, deixou o queixo cair.
-Por todos os santos mulher, o que te deu?
-Nada.-Passei por ele fazendo questão se expor o piercing e o curativo da tatoo que ficou evidente, já que estava usando uma blusinha curta.
Gustavo me seguiu de olho na minha mudança. Notou todas aquelas coisas que os homens nunca notam.
-Você mudou radicalmente de estilo. O que aconteceu com você?
-Só estou sendo traída.-Abri o armário, peguei algumas coisas e dei na mão dele.-E por falar nisso, você tem duas opções. Ou vai dormir no quartinho que sua mamãe preparou, ou no sofá da sala.
-Como é que é?-Ele ficou parado no meio do caminho, entre a sala e o quarto.-O que você tem?
-Já respondi.
Peguei uma toalha, me enfiei no banheiro e fui tomar um banho. Saí de lá envolta na toalha, corri pro quarto e coloquei a camisola mais justa e transparente que havia comprado, soltei os cabelos e passei pela sala, pra ir até a cozinha.
Scot ficou mais animadinho e começou a fazer festa quando me viu. Peguei algumas coisas na geladeira e sentei na sala em frente ao computador. Havia muitos sites de pornografia no histórico, mas deixei passar. Entrei em uma sala de bate-papo com o Nick. “Casada Safada”. Logo as mensagens mais sacanas apareceram. Dei meu e-mail para os mais ousados e conversei por um bom tempo pelo MSN com um homem que tinha tudo pra ser o amante perfeito. O problema é que eu estava no Rio de Janeiro e ele em BH.
Quando notei à hora, já passava das três. Olhei para Gustavo deitado no sofá, olhando para a televisão quase muda, assistindo a um programa evangélico. Achei até graça, mas enfim, desliguei tudo e fui deitar. Scot veio comigo.
Mas quando deitei naquela cama, sem o abraço gostoso do Gustavo, novamente a depressão me atacou. Acabei amanhecendo o dia sem pregar o olho e para completar, havia chorado todo aquele tempo e estava com os olhos inchados.
Naquela manhã Gustavo veio me acordar para ir à escola e resolveu se deitar ao meu lado. Acariciava meus braços, minhas costas, meus cabelos. Enfim, me deu um abraço apertado e gostoso que me fez derramar mais lágrimas. Crise no casamento é fogo mesmo.
-Eu já estou acordada.-Falei quando ele veio sussurrar no meu ouvido.-Você pode ir tomar banho, eu já vou levantar.
-Certo então.
Tomamos café, nos arrumamos e saímos juntos. Sem dar um pio. Quando estávamos a caminho, ouvimos o celular tocando. Fiquei curiosa e abri o porta-luvas.
-Gustavo?-A voz era de mulher.-Querido eu não estou te ouvindo. Só quero saber se você vem me buscar hoje.
-Quem é?-Ele indagou.
-Alguém querendo saber se você vai buscá-la.-Dei o celular na mão dele e ele atendeu.
-Oi Renata, foi minha mulher quem atendeu. Eu vou sim. Depois eu te explico.
Ele desligou o telefone e se voltou para mim.
-A Renata é...
-Poupe-me.-Puxei as apostilas que estavam sobre meu colo e respirei fundo.-Essa tarde vou chamar o advogado. Vamos resolver toda essa situação de uma vez por todas.
-Eve...
-Agora só me leva pra escola, por favor.

Quando cheguei em casa, por volta do meio dia, larguei as coisas sobre a mesa e liguei o rádio. Ouvi a campainha tocar bem naquele momento. Quando atendi, era a jararaca.
-Olha só pra você.-Ela me olhou de cima a baixo.-Parece uma prostituta.
-Boa tarde Maria. Como vai essa força?-Esforcei-me para sorrir e saí de frente da porta.-Seu filhinho não está.
-É, eu fiquei sabendo.-Os olhos dela capturaram a tatuagem sob o cós da calça e finalmente ela teve motivo para falar.-Olha só pra isso. Só precisou saírem de lá de casa, para você colocar as garras de fora. Eu avisei ao Gustavo. Disse que você iria fazê-lo de otário, mas ele não me ouviu. Você é uma cobra peçonhenta, envenenou os ouvidos do meu filho, o trouxe pra longe de mim só pra poder aprontar.
-Escuta aqui sua velha bruxa!-Me esquentei e explodi. Tava tacando um foda-se pra tudo mesmo. Afinal, de qualquer modo ia me divorciar, então tinha direito a ir as forras.-Esse apartamento é meu! Estou cansada de você dando palpite na minha vida. Você queria acabar com meu casamento? Conseguiu! Agora se puder se retirar.
-Eu acabei com seu casamento?-Ela riu.-Foi você mesma e suas galinhagens.
-Pra mim chega.-Abri a porta e dei de cara com o Guto.-Quer fazer o favor de tirar a sua mãe da minha casa?
-Mãe...
-Não dê ouvidos a ela meu filho. Ela só está tendo o que merece.
-Pra mim chega!-Me tranquei no quarto enquanto a velha estava ali.-Bruxa!
Meia hora depois, Gustavo foi me procurar. Eu andava dentro do quarto nervosa, com ganas de matar aquela mulher enforcada com a própria língua.
Quando ele entrou, cruzou os braços e parou a minha frente.
-O que você disse a ela?
-O que ela disse a você?-Me afastei e parei em frente à janela.
-Ela disse que você confessou tudo e que a xingou.
-Pois foi tudo isso que eu fiz.-Parei um momento.-Espera, confessar o que?
-Sobre o amante que você tem!
-Ah isso?-Aquela velha me pagava.-Sim. Por falar nisso, estou indo encontrá-lo agora. Com licença.
-Você pensa que vai aonde?-Ele me segurou pelo pulso e jogou sobre a cama.-Senta, aí, você vai me ouvir.
-Não tenho nada para ouvir de você seu cafajeste.-Me levantei, mas ele me segurou mais uma vez.-O que vai fazer agora? Me bater? Faz isso, sua mãe vai ficar feliz.
Gustavo me soltou como se eu o tivesse queimado.  Foi até a porta e a trancou, enfiou a chave no bolso e voltou.
-O que você vai fazer?
-Você não quer levar uma surra?-Ele arrancou a camisa, meus joelhos ficaram fracos quando vi aquele peito tão definido a minha frente. Ah que saudade.-Então, vou te dar a surra que está merecendo.
Eu fiquei meio sem saber o que fazer. Queria correr para os braços dele, mas lembrava das brigas, do sofrimento e da angústia. A amante, a sogra. Tudo isso vinha contra minha vontade, então me afastei.
-Se você colocar um só dedo em mim, eu juro que corto o seu pau.
-Vai precisar de muito para isso.-Ele me puxou pelo braço.-O que foi? Não quer mais meus carinhos? Seu amante é tão bom assim?
-Ele é.-Falei o que o orgulho mandou.-É ótimo pra falar a verdade. Você não chega nem aos pés dele.
-Vadia.-Ele segurou meu queixo com força e aproximou o rosto.-Essa vai ser a última vez. Mas eu vou fazer você gritar. Se não for de prazer, vai ser de dor.
E soltou meu rosto, puxou minha blusa e conseguiu rasgá-la. A força daquele homem era incrível. Fiquei sem ar, quando senti minhas costas arderem. Ele abriu minha calça e puxou pra baixo sem dó. Quanto mais ele me despia, menos reação eu tinha.
Gustavo ajoelhou no chão e beijou minha barriga, passou a língua pelo meu piercing e lambeu meu umbigo. Meus olhos marejaram de prazer, eu queria tanto aquilo, que estava esquecendo de toda briga. E se aquela fosse mesmo à última vez? Gustavo estaria pensando em mim ou na outra?
-Gustavo, para.-Me afastei, quando ele estava prestes a tirar minha calcinha.-Eu não quero.
-Está tão apaixonada por ele assim, que nem transar comigo você quer mais?
-É... é isso.-Fechei os olhos e tentei me afastar, mas Gustavo já estava de pé, me puxando de volta.-Eu já disse que não quero!
-E eu já ouvi.-Ele deu um tapa forte na minha bunda e sorriu.-Então, o sexo entre vocês é selvagem?
-Não.-Abri os olhos rápido.-Digo... é sim. Muito selvagem.
-E qual é o nome dele?
-É no… nome?-Suspirei.-Pra que quer saber?
-Curiosidade apenas.
-O nome dele é... é Ricardo. É isso.
-Hum.-Ele levou a mão até o bico dos meus seios e os beliscou com força, proporcionando uma dor terrível.-E aonde vocês transam?
-Ham?-A mão dele estava entrando na minha calcinha, apertando e fazendo meu clitóris inchar de prazer.-É... eu não sei...
-Como não sabe?-Ele riu.-Por acaso está mentindo?
-Não.-O empurrei mais uma vez.-Estou falando sério Gustavo. Eu sinto nojo quando me toca, não quero que ponha essas mãos sujas em mim nunca mais!
Ele puxou meus cabelos pra trás, trouxe meu rosto para perto do seu e me deu um beijo tão intenso, que minha boca ficou dolorida. Ele mordia meus lábios, apertava minha bunda, puxava meus cabelos. Ele nunca foi tão agressivo comigo.
-Aposto que com ele, você não sente nojo.-Ele me soltou e começou a desafivelar o cinto.
-Não eu não sinto.-Me afastei correndo, fui para a cômoda procurando pelas chaves reserva e quando as encontrei, Gustavo me segurou novamente e me sacudiu. As chaves voaram da minha mão, eu entrei em desespero.-Me solta.
-Você não vai sair daqui. Eu ainda não terminei com você!
Ele me deu um tapa na cara que me fez cair na cama. Para meu assombro, até aquele tapa estava me deixando excitada. Eu precisava fugir dali logo, ou ficaria impossível resistir.
Gustavo veio pra cima, me prendeu deitada na cama e puxou minha calcinha como fez com a blusa, até rasgá-la. Ele estava com as calças abertas, o pau estava duro, preso a cueca boxer. Fiz um último esforço para tentar sair, mas ele estava tirando o pau pra fora e o colocando entre minhas pernas. E para meu constrangimento, ele riu quando notou que eu estava molhada.
Ele me penetrou de uma vez. Pelo tempo que fazia que a gente não transava e pela escassez de lubrificação, senti como se tivesse enfiando uma faca em mim. Ele largou meus braços, segurou minhas pernas e estocou mais forte. As lágrimas já escorriam pelos meus olhos, ele não tinha dó, estava esfolando minha boceta e não estava nem aí.
Eu pensei que estava quase acabando, quando ele me virou de bruços, cuspiu na entradinha do meu rabo e colocou o pau lá. Eu me debati, gritei, chorei e esperneei, mas ele não sossegou enquanto não enfiou tudo lá dentro.
-Por que está fazendo isso Gustavo?-Eu soluçava, enquanto ele estava parado dentro do meu rabo.-Por que está me machucando?
-Eu falei que você iria gritar.-Ele bombou uma vez e eu gritei então, ele tirou da minha bunda e enfiou na minha boceta de novo.-Gosto de ouvir você gemendo meu nome. Geme pra mim Eve, geme.
Agora minha boceta estava mais relaxada e eu estava ficando excitada de novo. Ele aproximou mais o corpo do meu, me abraçou e continuou a estocar em mim, enquanto pedia para que eu gemesse. E eu obedecia, porque estava adorando. Ele me beijou de uma forma quente e intensa, enfiou a língua na minha boca, sugou meus lábios e me fez gozar me fudendo daquele jeito. Sabia que eu adorava de bruços. Mas por que ele estava fazendo aquilo, se ele só queria me fazer sofrer e sentir dor?
Ele desmontou de cima de mim e me puxou, sentou-se e me fez sentar em seu colo. Quando ele me penetrou novamente, foi tão intenso que eu gritei de prazer.
-Ah Gustavo, assim é tão bom.-Gemi contra os lábios dele.
Gustavo me segurou pela cintura estocou com pressão contra mim e gozou soltando um urro que me fez estremecer e gozar junto.
Gustavo deitou e me puxou para deitar com ele. Ficamos abraçados sobre a cama, sem dizer nada, só por um momento, me deixei acreditar que tudo ficaria bem, mais uma vez.
Abracei Gustavo com força, deitei a cabeça no peito dele e sorri. Mas meu sorriso logo se apagou.
-Eu vou pra casa dos meus pais.-Ele falou, enquanto acariciava meus cabelos.-O advogado ficou de aparecer por aqui amanhã.
-É sempre amanhã.-Falei com a voz embargada.-Por que não o traz logo essa noite? Podemos jantar juntos, assistimos um filme. Aproveita e trás sua amante também, assim seremos um grupo de amigos.
-Você vai trazer seu amante?
-Vai pro inferno Gustavo.-Me levantei e fui pro banheiro tomar um banho.-Eu não quero ficar sem você idiota.

Ainda naquela noite, depois que o Gustavo se foi, meu sogro veio me ver. Disse que viu Gustavo chegando de mala e cuia e aproveitou quando ele saiu, para dar um pulinho até a minha casa.
-O que é isso?-Ele viu um hematoma na minha bochecha.-Se machucou?
-Foi o Gustavo.
-Ele bateu em você?-Ele se encrespou.-Ele vai se ver comigo.
-Não precisa gastar seu latim com ele.-Me afastei da sala.-Quer um café? Passo um num instantinho.
-Seria bom querida.-Ele me seguiu até a cozinha e encostou na porta.-Fiquei sabendo que ela veio aqui.
-Foi à gota que faltava para transbordar. Gustavo e eu brigamos feio.
-E ele te bateu.
-Olha, prefiro não falar sobre isso.-Coloquei a água para ferver.-Mas sou obrigada a comentar que o senhor cria uma jararaca em casa.
-É eu sei.-Ele riu enfiando as mãos nos bolso da calça.-Se tivesse me casado com alguém como você, nunca iria deixá-la.
-E por que não deixou aquele demônio?
-Ta doida? Eu quero preservar minha cabeça encima do pescoço.-Ele riu descontraidamente e lançou uma que me deixou com as pernas bambas.-Você era virgem quando começou a namorar o Guto, não era?
-Como sabe?
-Ele comentou quando disse que iriam se casar. Falou que você era uma mulher como nenhuma outra, que passou momento mágicos em seus braços e contou que você era virgem quando se conheceram.
-Hum.-Fiquei vermelha feito um tomate.-É, foi.
-Então, você não teve nenhum outro.
-Diz isso para ele e sua mulher.-Coloquei pó de café no coador e fui preparar as xícaras.-Ambos batem o pé. Dizem que tenho um amante. Resolvi concordar com isso.
-Concordar em ter um amante?-Ele olhou para minhas pernas.-E quem seria?
-Não em ter um amante. Mas já que eles afirmam tanto, eu disse que tinha mesmo.
-Então não tem outro homem?
-Não. Nunca teve.-Ele sorriu e se aproximou de mim por trás.-O que o senhor está fazendo?
-Você sabe que o Guto não está na minha casa agora não é? Sabe que ele chegou e saiu logo em seguida.
-Isso não importa mais.
-Importa sim. Você quer saber com quem ele está, onde está se metendo.
-E o que tem isso?
-Tenho todas as informações que você quer.-Ele colocou as mãos em minha cintura.-Basta você me dar algo em troca.
-Carlos!
-Ah querida, você vai se fazer de rogada agora? Depois de tudo que a Maria fez, o que o Guto vem fazendo. Eles merecem, você não acha?
-Não quero fazer nada pela vingança.
-Então vem comigo.-Ele apagou o fogo, me pegou pela mão e me levou para o quarto.-Sabe garota, você é gostosa de mais. Meu filho é um idiota mesmo, mais ainda porque está prestes a perder alguém tão precioso quanto você.
Eu sorri. Estava caminhando com meu sogro para a cama e devia estar negando isso, mas estava indo e indo... E ele começou a me tocar sobre os seios, na cintura, até que me puxou para o abraço e me encheu os lábios com um puta beijo. Fiquei toda arrepiada quando ele me beijou. Puxa, aquela corrente de energia, aquele tesão que senti... aquele beijo só podia ser mágico.
O coroa estava completamente em forma. Tal pai, tal filho. Ele tinha a boca firme, beijava com precisão, enquanto desamarrava o laço do meu robe de seda. Fiquei nua e ele me jogou sobre a cama, me deitou na beirada de pernas bem abertas e caiu de boca.
Ai nossa, como eu gemi e gritei dentro daquele quarto. O homem chupava e lambia que era uma maravilha. Estava até cogitando a hipótese de largar o Guto de vez e roubar o pai dele pra mim.
Carlos chupou meus dedinhos, beijou meus pés, subiu pelas pernas, fez um sexo oral esplêndido e subiu até meus peitos, que já estavam sensíveis. A boca dele era bem treinada sim. Se eu fosse casada com aquele homem, iria passar o tempo todo trancada dentro do quarto, sendo chupada. Rs
O homem soltou o cinto, abriu a calça e tirou o pau pra fora. Era um belo exemplar de macho, disso eu não tive dúvida.
-Agora é a sua vez.-Ele subiu um pouco e enfiou o pau na minha boca.-Assim chupa gostoso.
Ele bombou dentro da minha boca e gemeu alto, enquanto eu chupava aquela rola enorme.
-Ah garota, tanto tempo que não chupam minha pica. Eu vou gozar!
Ele colocou o pau entre meus seios e os fudeu, enquanto eu chupava a cabecinha. Ficou assim alguns instantes, até que ele anunciou que iria gozar e soltou um jato de porra na minha cara, boca, cabelos...
-Não vamos mais perder tempo.-Ele desceu e enfiou o pau na minha boceta, que chegou a chorar quando o sentiu.-Ah que tesão.
Ele bombou forte dentro dela e o pau ao invés de amolecer, foi ficando cada vez mais duro.
-Fica de quatro.-Ele saiu de dentro, enquanto eu me debruçava sobre a cama, oferecendo a bunda pra ele.-Ah, eu vou comer esse rabo ainda hoje.
-Come, aproveita o que seu filho tah largando de mão.
­-É hoje que eu vou me fartar.
Ele enfiou o pau na minha boceta de novo e começou a massagear meu cuzinho com as pontas dos dedos. Eu rebolava e jogava o quadril pra trás, ele passava a mão no meu melzinho e lubrificava meu cú. Até que ele estocou com força, tirou da minha boceta e forçou no meu rabinho. Ele ainda estava dolorido por culpa do Gustavo, mas o coroa não era mole não. Enfiou os dedos na minha boceta, enquanto forçava no meu rabo. E eu jogava a bunda pra trás, enquanto ele socava fundo. Foi assim que ele gozou de novo, estocando na minha bunda. E tinha muita porra ainda dentro daquele saco, porque levei um tempo para tirar aquilo tudo de dentro de mim.
-Aqui está.-Ele anotou um endereço num pedaço de papel e me entregou.-Vai até lá ainda hoje, mas tenta chegar antes das dez. Aí você vai descobrir o que o Guto está fazendo.
-Eu não sei se quero. Nós vamos nos divorciar mesmo. Ele até já chamou o advogado.
-Chamou nada. Ele ta enrolando faz tempo.-Ele abotoou as calças e veio até mim.-Vai logo, senão vocês nunca vão entender o que está passando um com o outro.
-E sobre o que acabou de acontecer...
-O que? Uma conversa saudável entre sogro e nora?-Ele riu.-Porque foi isso que aconteceu. E quem sabe não acontece mais algumas vezes?
-Ah, seria maravilhoso.-Eu sorri e me levantei.-Eu vou tomar um banho então.
-E eu vou indo. Espero que tudo acabe bem.-Ele me beijou na boca e saiu.-Até mais.
-Até.

Tomei um banho quente e troquei de roupas. Minha bolsa estava em local estratégico, pronta para sair. Enfiei o endereço lá dentro, desci e peguei um táxi.
-Pra esse endereço, por favor.
Entreguei para o motorista e ele falou:
-Acho que ta um pouco atrasada dona, há essa hora, vai chegar na hora do amém.
Eu não entendi e nem pedi muitos detalhes. Queria ficar na minha e esperar a surpresa.
Quando o táxi parou eu ri. Meu sogro devia estar enganado, só podia. O táxi havia parado em frente a uma igreja evangélica.
-Você espera aqui só um pouquinho.
Fui ao estacionamento e vi o carro do Guto lá. Então, com toda prepotência que a mim cabe, invadi o local.
Gustavo estava lá, sentado num dos últimos bancos. Havia um homem falando de cima de um altar e Guto lia um livro, parecia uma... bíblia.
-A senhorita precisa de ajuda?-Indagou a moça que estava na porta.
-É... meu marido...
-Quer que eu chame?
-Não, deixa eu vou até ele.
Suspirei e entrei no lugar. Só então lembrei o que havia feito com meu sogro e me senti cheia de culpa.
-Pensando bem, vou esperar lá fora.
Voltei para fora, dispensei o táxi e fiquei esperando. Ouvi vozes, palmas e então, as pessoas começaram a sair da igreja. Gustavo demorou um pouco para sair, mas quando saiu, estava acompanhado de uma garota na mesma faixa etária que a minha. Meu sangue gelou, fiquei sem chão. A moça se afastou e ele veio até o estacionamento. Quando me viu, diminuiu o passo e me encarou.
-O que está fazendo aqui?
-É... eu queria só... eu nunca imaginei que fosse... bem, você pode... Ah deixa pra lá.
-Espera.-Ele me segurou pelo pulso novamente.-Como chegou até aqui?
-De táxi.
-Gustavo!-Lá vinha à garota de novo. Me soltei e engoli seco, quando ela me viu.-Boa noite. Então, rola a carona?
-É...
-Não precisa se preocupar comigo Guto.-Eu me afastei procurando o chão.-Você pode ir com a sua... amiga. Eu... eu vou de táxi.
-Droga! Eve espera, não é nada do que está pensando.
Eu já estava descendo a rua, os olhos transbordando, minhas mãos tremiam. Eu ia me estabacar a qualquer momento, porque meus joelhos estavam fracos. Diminuí o passo e quando me senti sufocada, que vi que não tinha jeito, iria parar no chão, um par de mãos ágeis e fortes me segurou.
Gustavo me ajudou a me manter de pé e me abraçou, para me dar sustento.
-Hei, você está muito nervosa. Vem comigo, eu vou te explicar o que está acontecendo.
-Não precisa.-Tentei me afastar, mas minhas pernas ainda estavam moles.-Eu não devia ter vindo. Nunca imaginei que você fosse capaz, no fundo eu tinha um restinho de esperança de que ficaria tudo bem mas... mas você.. você já me trocou por outra...
-Evelyn, se sustenta.-Ele me segurou pelos ombros e me beijou de uma forma que me fez arriar novamente.-Amor, vamos conversar num lugar aonde você possa ficar sentada.
Ele me levou de volta ao carro, a moça voltou correndo com água fria.
-Toma dá a ela, vai melhorar.
-Amor.-Ele segurou meu rosto.-Toma um pouco, vai te fazer bem...
-Há quanto tempo?-Indaguei sem entender o que estava acontecendo.-Há quanto tempo vocês estão juntos?
-Não moça, não é nada disso.-A garota ficou pálida.-O Gustavo e eu... nós não temos nada. Nem podemos, misericórdia.
-Por quê?-Me voltei para ele.-O que está acontecendo?
-A Renata é filha do meu pai.
-Bastarda, como diz a Maria.-A moça riu.-Me mudei com minha mãe pra cá a pouco tempo e entrei em contato com meu pai. Aí conheci o Guto.
-Sua irmã?-Fiquei mais zonza ainda.-Ai minha cabeça.
-Querida, você está me ouvindo?
-Estou sim.-Eu fechei os olhos e recostei no carro.-O que você faz aqui?
-Renata me trouxe para conhecer. Ela disse que aqui eu iria encontrar conforto e uma solução para os nossos problemas.
-E as suas amantes?
-Eu não tenho amantes.-Ele se voltou para Renata.-Vamos indo? Eu deixo você e sua mãe em casa e vou conversar com ela.
-Não Guto, vamos acabar atrapalhando.
-Que nada. Chama sua mãe.-Ele abriu a porta e me pôs sentada no banco do carona.-Ah princesa, eu não sabia que iria ser tão rápido.
-O que?
-Sente-se. Nós vamos conversar assim que chegarmos em casa.
As duas vieram e eu ainda não estava acreditando naquela história. E o pior é que a moça era geniosa igual ao irmão, tirou a identidade da bolsa e mostrou o nome do pai dela. Eu ainda estava um tanto zonza, quando ela tocou no meu rosto.
-O que foi isso? Você caiu?
-Não.-Me voltei para o Guto e ele estava com os olhos cheios.-Foi você.
-Eu sei.-Ele segurou minha mão.-Me perdoa, eu não queria te machucar. Mas fiquei louco com aquilo que você disse.
-Você machucou ela seu idiota.-Renata deu um tapa na nuca dele.
-Renata, tenha modos!
-Desculpa mãe.-Ela sorriu.-Vai ficar tudo bem agora.

Gustavo deixou as duas em casa e seguiu para o nosso apartamento. Subimos calados, mas pela primeira vez em muito tempo, ele me abraçou dentro do elevador e me beijou.
Quando entramos dentro de casa, ele desabotoou a camisa e sentou no sofá, me pediu para sentar com ele, precisávamos conversar...
-Nosso casamento não estava dando certo.-Ele levantou, foi até a cozinha, pegou duas taças de vinho e voltou a sala.-Eu andava estressado, você também. E para completar, dei ouvidos a minha mãe. Ela falava coisas que faziam sentido na minha cabeça. Coisas sobre você estar saindo com outros homens, trazê-los pra cá quando eu não estava. Enfim, acabei fazendo uma loucura.
-Que loucura foi essa?-Meu coração estava espremidinho dentro do peito, eu queria ouvir a verdade e não queria, estava uma loucura mesmo.
-Eu... passei a te vigiar. Coloquei um detetive na sua cola, espalhei câmeras pela casa.-Meu coração parou.-E fiquei furioso quando você falou essa tarde que estava me traindo, porque eu não havia descoberto com quem.
-E então?
-Então a Renata me convidou para ir à igreja, ela falou que eu ia ficar mais calmo e Deus ia me trazer você de volta. E ele trouxe.
-Não, não foi Deus. Foi seu pai.-Eu falei, lembrando que havia transado com ele naquele quarto e agora, estava a um passo de sermos descobertos.-Ele veio conversar comigo. Me deu o endereço, mandou eu te procurar e colocar as cartas na mesa... nunca imaginei que te encontraria na igreja.
-Ah princesa, fiz tanto mal a você.-Ele largou a taça, pegou a minha e me abraçou com força.-Tudo que eu sempre quis, foi te embalar em meus braços, te proteger e te fazer a mulher mais feliz desse mundo. E olha no que deu.
-E o divórcio? Você estava tão empenhado em pedi-lo.
-Nunca cheguei a contatar o meu advogado. Estava sempre adiando, esperando que as coisas melhorassem.-Ele deitou no sofá e me abraçou com força.-Lembra da nossa primeira vez?
-Foi no sofá da minha casa.
-Seus pais haviam ido ao cinema...
-Sua mãe te ligando a cada cinco minutos, dizendo que eu era uma puta devassa.
-Acredite querida, ela não foi tão gentil assim.-Ele riu.-Levou horas pra você relaxar.
-Estava morta de medo do tamanho.-Ele começou a me bolinar nos biquinhos dos peitos.-Foi assim mesmo que você começou. Fingindo que estava distraído com o filme, começou a me apertar e tocar...
-E não esqueça que eu a deixei bem molhadinha, enquanto apertava seus peitos, beijava seu pescoço. Sentir o seu cheiro nos meus dedos, me deixou louco.
-E sua mãe ligando.-Fechei os olhos quando a mão dele foi para dentro da minha calcinha.
-Estava pouco ligando pra ela naquele momento. Eu só queria arrancar aquele cabaço de você.
-É, eu sei.-Ele me deitou no sofá, como fizemos a primeira vez.
-Você gostou quando chupei seus peitos.
-E você gostou de chupar meus peitos.-Ele afastou o decote da minha blusinha e começou a chupar meus peitos-Ai que delícia.
-Você gozou enquanto eu estava te masturbando e chupando seus peitinhos.
-E você gostou de chupar meu gozo.-Ele começou a arrancar minhas roupas.
-Quero sentir você gozar na minha boca.
Ele baixou o rosto para o meio das minhas pernas, deu um beijinho sobre o meu clitóris, o lambeu e começou a sugar.
-Ah Gustavo!-Eu gemi quando ele começou a me penetrar com o dedo.-Isso continua sendo muito gostoso.
Ele continuou me chupando, como fez na primeira vez. Eu estava nua, ele vestido, a boca explorava minha intimidade e eu sentia arrepios, tremores, anúncios de que lá vinha um terremoto.
Gustavo lambeu minha boceta até me fazer gritar e gozar. Fiquei ofegante sobre o sofá, enquanto ele abria as calças, tirava o mastro pra fora e começava a roçar entre minhas pernas.
-Pelo menos dessa vez, seus pais não vão chegar.-Ele colocou o pau na entradinha.-Você quer continuar ao meu lado, amor?
-Quero. Pra sempre.
-Então toma.
Ele me penetrou de uma vez, com força. Me fazendo gritar de prazer. Era tão boa a reconciliação. Ele estava me enchendo mais e mais. Minha bocetinha já estava gritando, ela o engolia e sugava com maestria.
-Isso, me chupa com a sua xoxota amor.-Ele gemeu quando eu o prendi dentro de mim.-Solta amor, eu vou gozar.
-Agora eu não solto mesmo.-Continuei o prendendo, ele puxava e deslizava devagarinho pra fora.-Ah, to sentindo ele pulsando. É tão gostoso!
Ele urrou enquanto gozava. Continuou estocando, me fudendo até que caiu sobre o meu corpo e me abraçou com força.
-Sabe, enquanto eu te estuprava essa tarde, ficava imaginado viver sem esse corpo quente pra saborear.
-Só o meu corpo iria lhe fazer falta?
-Não amor. Você inteira é tudo pra mim.-Ele me beijou.-Posso voltar pra casa?
-Tenho uma idéia melhor.-Sorri de forma discreta.-Eu quero me mudar desse lugar. Não só dessa cidade, mas do estado. Não quero sua mãe por perto, quero me distanciar e esquecer essa vida que levamos aqui.
-Pra onde você quer ir?
-BH.-Sorri de forma travessa.-Andei pesquisando, podemos encontrar bons lugares para trabalhar, o custo de vida lá não é tão alto e podemos até montar sua tão sonhada academia.
-Você andou pesquisando maneiras pra me convencer?
-Só quero sair desse inferno. Quero ter a nossa casa, esquecer a sua mãe e os problemas criados por ela.-E conhecer aquele cara da internet.-O que você acha?
-Vamos cuidar da nossa transferência. Você cuida em arrumar empregos para nós e eu da papelada.
-Certo.-O abracei com força.-Sabe o que mais gosto em você? Além de ser você, é claro.
-O que?
-Essa boa vontade e empolgação que você tem, para realizar meus desejos. Ou encabeçar numa aventura comigo.
-Você e eu somos um. E minha mãe terá que entender isso.
-Amor, deixa de sonhar alto e vamos pra cama.
Bem, se ele queria que eu acreditasse, depois daqueles dias de sofrimento que ele não dormiu com ninguém, estava muito enganado. Descobri depois que meu sogro é um pervertido e estava sempre traindo a jararaca. Bem feito! Se eu que era tão boazinha merecia, porque ela não?
Claro, sobre as câmeras, dei um jeito de descobri-las e destruir. Fiz um dramalhão enorme e Gustavo me entregou as fitas. Enfim, ele voltou a ser aquele cara que confiava e me amava. E eu voltei a encontrar meu sogro, porque ninguém é de ferro né?
Por fim, embarcamos para BH e ficamos felizes, começando nosso conto de fadas juntos, finalmente. Ah, sem esquecer do Scot, o Nosso Cocker Spaniel Inglês.