segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Quando eu te encontrar.

Aconteceu assim.
Um belo dia eu acordei com uma vontade enorme de te ver. Afinal, há tantos meses conversamos e nunca nos vimos. Bolei um plano. Independente do que você dissesse ou pensasse, mesmo que estivesse jogando minhas chances no lixo. Eu precisava fazer aquilo.

Deixei minha filha, não queria envolvê-la nesse rolo doido. Fui até a rodoviária, peguei o primeiro ônibus que saía pra sua cidade. Fui pensando que estava fazendo uma loucura sem tamanho.

Quatro horas me distanciavam de um destino. Seja qual fosse, seria o que escolhi.

Quando cheguei estranhei, lugarzinho esquisito.

Talvez fosse meu medo, minha ansiedade. Quando imaginava você lendo aquelas palavras que estavam guardadas no bolso de trás do meu jeans, meu coração apertava.

Te liguei dali da rodoviária.

-Bom dia meu amor.-Falei animada, tentando transparecer uma coisa que eu não estava sentindo, confiança.-Está ocupado?
-Pra você, nunca.
-Então me fala, o que você mais queria nesse momento?-Eu sabia qual era a resposta, você sempre respondia a mesma coisa.
-Você aqui comigo.
-Então vem me pegar na rodoviária.
-Ta brincando?
-Não.-Li uma placa pra ele, confirmando onde estava.-E vem logo, porque se eu me perder por aqui, nunca mais você me acha.
-Não se meche, to indo aí.

Era fácil fingir. Eu sou falsa, hipócrita mesmo. Mas isso estava acabando comigo. Eu estava tomando do meu próprio veneno.
Quinze minutos você levou pra chegar. De longe te reconheci. Tão sério, meu careca favorito. E sorriu, um sorriso sincero. Eu estava de óculos escuros, você não viu meus olhos cheios.

Me pegou pela cintura, veio me beijar no rosto.

-Me beija feito homem.-Falei pra provocar.

E você fez. Me beijou de uma forma arrebatadora. Nosso primeiro beijo. Prestei atenção a todos os sabores e sensações. Era indescritível beijar o homem por quem eu estava apaixonada.

-Você é louca.-Você falava, olhando no meu rosto, impossibilitado de ver meus olhos.-Cadê sua filha?
-Ficou, eu vou voltar hoje.
-Mas eu já disse...
-Esquece. Vai ser melhor assim.-O abracei pela cintura.-Então, pra onde vamos?
-Pra minha casa...
-Não. Prefiro ir pra outro lugar.
-Por quê?
-Porque prefiro.
-Você não quer...?
-Quero.-O beijei e colei mais meu corpo ao dele.-Mas não na sua casa.
-Então vem.

Saiu me puxando rua a fora. Eu olhava em volta. Lugar lindo, colorido. Agora tudo fazia sentido. As ruas pareciam muito com as ruas do Pelourinho em Salvador.

Chegamos há uma pousada. Você pediu um quarto pra passar o dia. Era conhecido do gerente, não demorou, estávamos atravessando um jardim enorme e entrando em um quarto afastado.
Aquela cama parecia confortável, eu estava cansada. Não consegui pregar os olhos, pensando naquela loucura que queria fazer. Também chorei a noite inteira quando imaginava a hora da separação.
Você me puxou pela cintura, me beijou mais uma vez, dessa vez lentamente. Deslizando a língua pra dentro da minha boca.

-Espera.-O empurrei, quando as mãos dele começaram a subir minha blusa.-Não quero trepar hoje.
-Mas você falou que iria embora hoje...
-Eu sei.-Sentei na cama e tirei as sandálias.-Só que é a nossa primeira vez. Não quero sacanagem, eu quero fazer amor.
-Entendi.-Você sorriu, me puxou de volta pro abraço.-Então pode deixar comigo. Em matéria de amor, eu só tiro dez.
-Deixa de contar vantagem e vem tomar um banho comigo.

Lhe dei as costas você me seguiu até o banheiro. Eu tirava cada peça de roupa devagar, você encostou na porta e ficou observando. Sentei na pia, tirei as calças e joguei no chão, a blusa voou rápido.
E logo você estava entre minhas pernas, acariciando minha pele, me ajudando a tirar o sutiã.

-Não acredito que você está aqui.
-Quer que eu vá embora?-Falei enquanto abria o seu cinto.
-Não.-E você começou a beijar meu pescoço.-Quero você pra sempre.

Meu coração se espremeu. Você sempre falava isso. Parecia tão sincero. E por isso doía, eu não estava sendo sincera.
Então me pediu para tirar os óculos. Quando viu meus olhos inchados, logo se preocupou, sorri falando que estava tudo bem. Que foi alergia. Mas que não queria mudar meus planos por causa daquilo, se te incomodava.
Sei que não acreditou em mim, mas ficou na sua. Até isso você sabia, me deixar com meu espaço e meus segredos.
Fomos pra baixo do chuveiro, a água morna me fez relaxar um pouco. Eu precisava descansar, mas não queria. Eu queria ação.

Desci devagar, ajoelhei no chão. Estava de frente ao pau que tanto desejei por tantos meses. Aquele pau que inúmeras vezes eu vi gozar pela web cam. E só de lembrar, minha boca enchia de água. O abocanhei. Foi delicioso senti-lo daquela forma. Tão duro, ouvir você gemer, sentir suas mãos em meus cabelos. O engoli até onde pude, minha língua subia e descia. Chupava suas bolas, punhetava ora devagar, ora rápido. Sempre passando minha língua nele inteiro.

E de repente você segurou em meus cabelos, pus a língua pra fora e começou a estocar até o fundo, o máximo que conseguia meter. Quando se afastava, um fio de baba ia da cabeça do seu pau até minha boca. E eu voltava a te chupar e enfiar o máximo que podia na garganta.

Em um dado momento, você segurou na parte superior do Box. Aumentou o tom do gemido, seu pau ficava cada vez mais duro na minha boca. Eu chupava a cabecinha, descia até embaixo e voltava. Continuei assim, até que você avisou que gozaria.

Eu estava esperando por aquilo. Abri bem a boca pra receber todo aquele sêmen. Seu pau pulsava, e os jatos pulavam no meu rosto, na minha boca. Engoli tudo, você me observava, o tesão estampado na cara. Me levantei limpando o rosto. Você me abraçou, ficamos namorando embaixo do chuveiro.

E não demorou, estávamos caindo na cama.
Totalmente nus, entre beijos e abraços, você me chamava de gostosa. Falava que um dia era pouco, que me queria pra sempre.
Você não sabia, mas cada vez que dizia isso, meu coração se apertava mais.


Era sua vez de me levar ao céu. Você montou em mim, começou com beijos que iam de um lado a outro do meu corpo.

Eu estava louca pra provar e saber se aquilo que você me falava era verdadeiro.
Você desceu devagar, ao mesmo tempo que beijava minha pele, acariciava com as mãos. E os beijos se tornaram mais intensos. Começava a deixar marcas na minha pele. E aquilo me deixava mais excitada. Quando senti teu hálito quente, a porta do meu sexo, saí do meu corpo e entrei num estado nunca conhecido antes.

Suas mãos já me estimulavam antes e sua boca se apossou do ponto que me dava mais prazer.

A língua acariciou o ponto inchado, gemi baixo. E com leves chupadas que ganhava, fui aumentando o tom dos gemidos.
Era difícil explicar aquela sensação. Realmente, você me fez ver nuvens, estrelas e tudo o mais. Sexo oral nunca havia sido desse jeito. Os dedos penetrados em mim, a boca sugando e me levando ao paraíso. Gritei com o peso do prazer.


E não conseguia mais me segurar. Retorcia igual a uma cobra. Gemia, gritava, apertava com força o lençol da cama. E o gozo me saldou. Delicioso. Senti-lo daquele jeito foi maravilhoso.

Naquela agonia do gozo, você continuava a me amar com os lábios. Não se contentava a me levar ao paraíso, queria me levar além. Eu tive espasmos de prazer. O gozo vinha em ondas e eu gemia alto e forte. Um atrás do outro, não tinha mais forças. De repente, tudo se apagou.

Quando abri os olhos, você ria. Fiquei constrangida, havia apagado, desmaiado com o cansaço e o tamanho do tesão.

-E aí dorminhoca, sonhou comigo?
-Para de brincar.-Senti um cheiro bom.-O que andou aprontando?
-Pedi o almoço. Se importa?
-Não.-Me levantei, fui pro banheiro.-Lavei o rosto. Estava sensível entre minhas pernas. Respirei fundo, aproveitar, era tudo que eu podia fazer naquele momento.-Você viu aonde eu joguei minha bolsa?
-No chão do quarto.-Você se aproximou da porta do banheiro.-Eu coloquei encima da mesa.
-Obrigada.-Fiquei o observando pelo espelho. Você se aproximou devagar, me prensou contra a pia.-Marquei minha passagem pras seis.
-Tem certeza?-Você perguntou, enquanto acariciava meu pescoço com os lábios.-Ainda está em tempo de desistir. Fica comigo.
-Deixei minha filha e se não voltar hoje, vou arrumar um problemão. Posso perder a guarda dela.
-Eu sei.-Você sempre sabia.-Deixa, eu não devia ter falado isso.

Me senti mal quando você se afastou. Mas eu devia superar isso, afinal, sempre fui uma mulher promíscua. Era hora de enfrentar as coisas com calma e frieza. Estava ali pra aproveitar. E iria aproveitar.

Voltei pro quarto e me atirei no seu colo. Era hora de sentir seu pau dentro de mim finalmente.
E logo suas calças já estavam abertas. Só precisei levantar um pouco o corpo e o encaixe foi lento, eu sentia seu pau entrando em mim, centímetro, por centímetro.
Você me abraçou pela cintura, me puxou pra mais perto de você. Nossos lábios brigavam, enquanto nossos corpos se encaixavam e começávamos no movimento de vai e vem. Rodeei sua cintura com as pernas e você me deitou na cama, voltava a me penetrar, dessa vez com mais força e mais rápido.

Senti tudo da minha cintura pra baixo estremecer. Meu coração batia tão rápido, a sensação de ter você penetrando meu corpo daquela forma, era magnífica.
Rolamos na cama, você ficou por baixo, gostei de observar você de cima. Eu mexia do jeito que gostava, rápido, o colchão até ajudava. Você me segurava pelo quadril, me puxava de encontro ao seu pau, enquanto eu rebolava.

Gemi alto quando senti seu pau batendo fundo. Deitei sobre seu peito, o beijei. Me levantei, virei de costas e a voltei a sentar no seu pau. Você sempre dizia que queria me foder assim. Não podia negar esse prazer a nós dois. Fiquei um tempo rebolando devagar, enquanto você cutucava meu buraquinho. Não demorou e um dedo, já estava dentro dele. Eu rebolava, gemendo mais alto. Você começou a penetrar mais fundo, eu queria que você me comesse inteira.

Enquanto você abria caminho atrás, eu estimulava na frente. Nunca fiquei tão molhada. O mel que saía de mim, escorria pelo seu pau, aproveitei-me disso. O tirei da frente e deixei que você colocasse atrás. Fui sentando devagar e você grunhia quando via seu pau sumindo lá dentro. Eu estava maravilhada, tanto tempo não fazia sexo anal. Nem lembrava que a sensação era tão gostosa.

Voltei a rebolar, enquanto remexia no meu grelo e penetrava meus dedos. Eu estava a ponto de gozar, me joguei pra trás, você me apoiou com as mãos e começou a estocar rápido.

Eu já gritava sem me preocupar com quem estava ouvindo. Avisei que iria gozar e não deu outra. Gozei e como gozei. E você continuou, eu estava com a perna bamba, mas agüentando firme. Você me deitou sobre a cama, com o bumbum arrebitado pra cima, colocou um travesseiro embaixo do meu quadril. Também dizia muito que queria me comer daquele jeito.

E voltou pra dentro da minha bunda. Devagar, colocava a cabeça e tirava, colocava e tirava. Eu estava louca com aquilo. Foi à primeira vez que pedi.
 
-Fode de uma vez.
-Aonde?
-No meu rabo.-Você se surpreendeu, eu nunca gostei de falar e nem de pedir.-Fode vai.

E você meteu tudo de uma vez. Abracei outro travesseiro, afundei o rosto, o tesão era tanto, que eu queria gritar até as janelas quebrarem. Olhei pra trás, você estava alucinado. Vez ou outra, dava um tapa estalado. Como não falei nada, continuou assim. Puxava meus cabelos, eu empinava mais ainda.

Você me puxou pelas ancas. E arremeteu com força. Gozou urrando, me chamando de gostosa. E eu alimentei isso, jogando a bunda contra sua pica. Sentia ela pulsando dentro do meu rabo. Que delícia foi aquilo.

Você deitou ao meu lado, me abraçou. Deitei a cabeça no seu peito. Respirava pesado.

-Você é muito gostosa.
-Sei disso.-Fechei os olhos, enquanto me fazia cafuné.-Você tem um pau delicioso.
-Nunca imaginei ouvir você falando isso.
-Você que me transformou nisso que sou hoje.
-Quando você volta?
-Quando você me pedir pra voltar.
-Amanhã ta bom?

Será que você iria me querer amanhã, quando soubesse a verdade?
Fiquei na minha.

Almoçamos, saímos do quarto para dar uma volta. Mas eu não queria perder tempo. Já ia dar quatro horas da tarde, quando voltamos pro quarto. Ar condicionado ligado, diferente do mormaço que estava na rua. Tiramos nossas roupas, fomos para o banheiro tomar outro banho.

Você contava suas histórias, piadas. Às vezes eu me perdia em pensamentos, mas não me deixou desanimar um instante sequer.

Fizemos amor o resto da tarde. Aninhados num abraço gostoso, ora lentamente, ora rápido. Fiquei fascinada com você. Tudo que eu pedi, atendeu prontamente. Me serviu como homem algum conseguiu fazer.

Mas era hora de partir. Me levantei, procurei pelas minhas roupas. Me arrumei quieta, você também não falou nada. Quando estava pronta, você me puxou para um abraço apertado e me beijou. Um beijo longo, cheio de sentimento.

E saímos sem falar palavra alguma. Fomos de mãos dadas até a rodoviária, você cumprimentava algumas pessoas. Eu passei a mão no bolso, o papel estava ali,chegava a queimar a ponta dos meus dedos.

-As pessoas já estão embarcando no ônibus. Tenho que ir.
-Quando chegar lá, me liga.-Você me virou, acariciou meu rosto.-Não quero te deixar voltar. Mas tem a sua filha.
-Eu preciso voltar.
-Sei disso.-Você me beijou, um beijo casto, sem muito afobação.-Espero ter te dado motivos suficiente para querer voltar.
-Deu todos que eu precisava.-Era a hora.-Posso lhe pedir um favor?
-Claro.
-Tnho uma coisa pra te entregar, promete pra mim que só vai abrir quando meu ônibus tiver saído?
-Por que...?
-Porque... fico.... com vergonha.-Baixei os olhos.-Sabe que não sou boa em me expressar.
-Tudo bem.-Tirei o papel do bolso.-Hum, vindo de você, tem sacanagem aqui.
-É, tem.-Suspirei.-Agora eu preciso ir.-O beijei uma última vez e sabia que nunca mais iria provar desses beijos.-Agora eu vou indo.
-Não esquece de me ligar quando chegar.
-Tudo bem.

Lhe dei as costas, não olhei pra trás. Entrei no ônibus por último. Você ainda estava com o papel na mão, se bem o conheço, devia estar muito curioso, pra saber o que havia ali. Acenou pra mim, sorri e entrei no ônibus. Fui pro meu lugar. Mal o ônibus estava saindo do lugar e você já estava lendo a carta. Eu sabia que seria assim, levou alguns segundos pra ver a revolta estampada na sua cara. Você olhou pro ônibus, estava saindo, não dava pra correr atrás.

Meu celular tocou, respirei fundo antes de atender.

-Me diz que é mentira.
-Não é mentira.-Tentei me controlar, não queria que soubesse que estava chorando.-Me perdoa, a circunstância me obrigou a agir assim.
-Você é... como pôde?
-Meu amor...
-Seu amor?-Dava pra imaginar a revolta que sentia naquele momento.-Você é uma hipócrita. Uma vagabunda. Tenho pena desse cara que ficou em casa cuidando da filha de vocês, pra você vir trepar comigo.
-Espera, você não pode falar assim comigo.
-E quer que eu fale como? Você é casada! Mora com ele ainda, dorme com ele. Passou esse tempo todo me fazendo acreditar que não tinha mais nada com ele.
-Mas eu não tenho...
-E pra que essa carta?
-É complicado, pensei que seria melhor explicar pela carta.
-Você é uma covarde.-Ficamos em silêncio por quase um minuto.-Nunca mais quero te ver.

E desligou.

As lágrimas caíram de vez. Fechei os olhos, virei o rosto pra janela.Agora seria enfrentar quatro horas de viagem na mais absoluta solidão. Pensei que as lembranças dessa tarde, me ajudariam a enfrentar aquela agonia. Mas só serviram para me condenar. Me senti uma canalha. Eu que tanto fui usada pelos homens, fiz com o único que se importou comigo de verdade, o mesmo que me fizeram.

Quando cheguei em casa, estava tudo silencioso. Fui ao quarto da minha filha, fiquei ali com ela alguns minutos. Foi por ela que não larguei tudo e fiquei de vez com ele. Era loucura expô-la a isso.

Fui para o banheiro, tomei um banho quente pra relaxar. Passava da meia noite, quando me deitei ao lado dele. Foi um dia puxado, dormi sem precisar contar carneirinhos.

Passaram-se três meses. Sem notícia sua. Bloqueada no seu MSN. Tudo que havia pra me consolar, era o orkut, ainda não havia sido deletada dele. Eu te via on-line, mas nunca tive coragem pra chamar.

E em um belo dia, vi que havia postado fotos. O nome do álbum era: “Uma mulher de verdade”.

A garota era morena, um pouco mais morena do que eu. Os dois estavam abraçados. Havia fotos dela sozinha. De biquíni, na praia em cachoeiras. Fotos dos dois em um barco. Você estava me mostrando o que eu perdi. Tudo que vivia falando que me levaria pra ver, agora aquela mulher estava ganhando.

E o pior de toda essa história, era que finalmente criei coragem e me separei. Estava morando só com minha filha, porque havia encontrado um emprego aonde ganhava o suficiente para me sustentar. Fazia planos para te reencontrar, mas não ia poder.

Havia outra em meu lugar.
 
.

2 comentários:

  1. MEU AMOR NAO SERIA UMA CARTA OU APENAS UMA MENTIRA QUER VAI FAZER EU DEIXAR DE TE AMAR, EU SEMPRE VOU TE AMAR MESMO QUE VC NAO ME AME, FIQUE COM DEUSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir