quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Evelyn


Meu nome é Evelyn, estou aqui para contar minha primeira experiência fora do casamento.
Sou professora de Inglês, casada há três anos, tenho vinte e quatro e não pensamos ainda em ter filhos. Meu marido é professor de Educação Física, tem um corpo todo definido, uma voz grave e penetrante, é um homem grande e forte, uma coisa de louco.
Me apaixonei pelo Gustavo quando tinha dezoito. Nos conhecemos em um cursinho de Inglês e acabamos fazendo amizade.
Mas o núcleo dessa história é minha sogra. A velha é aquilo tudo de ruim que falam de sogra e um pouco mais. Se eu pudesse, arrancava a língua da velha, de tão peçonhenta que ela é.
Nem preciso dizer que ela foi totalmente contra o nosso casamento. A vaca veio vestida de preto! Gustavo era único filho dela, então estava se sentindo enterrando um filho. Por sorte, o Guto já conhecia as artimanhas da mãe e não deu ouvidos a ela naquela época.
Para não dar motivos de a velha falar, me mantive na linha. Larguei as roupas justas, fazia o possível para não abusar na maquiagem ou esmaltes. Enfim, virei uma puritana.
No começo do casamento, morávamos com meus sogros. Nem minha mãe agüentava a velha, já cheguei a passar semanas na casa da minha mãe, por não querer estar com a velha.
Enfim, com muito custo, conseguimos comprar nosso primeiro apartamento. Foi uma festa e uma felicidade. Gustavo não podia ter me feito mais feliz. Compramos até um cachorro.
Infelizmente, minha sogra fazia questão de estar lá, quando estávamos de folga. Nós não nos curtíamos como marido e mulher, porque ela estava sempre empatando. Meu casamento entrou em crise no segundo ano, fiquei até sabendo que o Guto estava de rolo com algumas alunas dele. Aí meu mundo desmoronou de vez. Não conseguia dar aula, me sentia inútil, feia, desajeitada. Pra completar, sempre que minha sogra estava por perto, eu deixava alguma coisa cair. Eu tremia o tempo todo!
Minha mãe viu tudo de perto e me levou em um psiquiatra. Gustavo ficou sabendo e achou que eu estava agindo pelas costas dele, já que a velha contou tudo do seu jeito.
Quando estávamos pensando seriamente em divórcio, recebemos a visita do meu sogro. Eu estava trancada na cozinha, havia adquirido o péssimo hábito de fumar, porque sabia que o Guto detestava cheiro de cigarro. Marombeiro do jeito que era, gostava de preservar a saúde.
Meu sogro sentiu o clima pesado da casa. Viu o Gustavo sentado em frente ao computador, viu a porta da cozinha trancada e o Scot deitado aos pés da porta. Nem o cachorro estava bem, dentro daquele inferno que se transformou o nosso conto de fadas.
Ouvi vozes na sala e abri a porta. Meu sogro e Gustavo cochichavam e pelas caras, boa coisa não era.
-É... o jantar.-Eu estava desorientada.-O jantar já está saindo. Ah... boa noite Cláudio.
-Boa noite querida.-Ele me olhou sério.-Está tudo bem?
-Ótimo.-Voltei  a me trancar na cozinha e fui para a janela. Da janela da cozinha se podia ouvir tudo que se falava na sala, era incrível.
-Sua mãe andou fazendo as intrigas dela, não é?
-A mamãe não tem nada a ver com isso.-Gustavo usava aquele tom que vinha usando comigo ultimamente.-É a Eve que está agindo de um jeito estranho.
-Bem, andei conversando com a Soraia e ela disse que a Eve está sob pressão psicológica.
-A mãe dela é cúmplice. Não dá pra confiar, você sabe.
-Você está falando igualzinho a sua mãe.-Ele ficou calado um momento.-Meu filho, sua mãe esteve comemorando hoje cedo. Arrumou seu quarto, fez sua comida favorita e disse que você estava voltando. Isso é sério?
-Conversei com o advogado, o divórcio vai demorar um pouco para sair. Mas estamos certos do que queremos.-Como aquele desgraçado podia dizer que eu estava certa de querer aquilo? Eu só queria estar nos braços dele, me sentir protegida.-Acho que Eve tem mesmo um amante.
-Por que acha isso?
-Porque ela não é mais a garota de antigamente. Está sempre com a cabeça no mundo da lua, faz coisas as escondidas e para me irritar, começou a fumar.
-É aquele caso que diz, chumbo trocado não dói.-Era isso que eu não queria ouvir. Ele estava mesmo me traindo!-Acha que será feliz longe dela? A Eve é uma boa esposa, e você devia estar feliz, por ela ser completamente o oposto da sua mãe. Porque se fosse igual, aí sim você teria problemas.
-Não estamos nos entendendo mais pai.
-Será que ela não descobriu sobre a outra?
Eu cansei de ficar ali ouvindo aquilo. Tirei o avental, peguei o maço de cigarros, abri a porta da cozinha e respirei fundo antes de sair.
-Estou saindo, não sei a hora que vou voltar. Vigia o jantar, se não quiser comer carvão.-Peguei a bolsa, enfiei tudo que tinha sobre a mesa dentro dela e saí as cegas, sem enxergar o caminho.
Parei no estacionamento e fiquei alguns minutos dentro do carro, tentando me acalmar. Quando vi que estava mais controlada, saí do prédio e peguei o caminho do Shopping. Iria fazer uma loucura e estava precisando daquilo.
Ouvi o celular do Gustavo tocando dentro da minha bolsa. No meio daquela correria, acabei pegando as chaves dele, a carteira e o celular também.
-Alô!
-Eve, você pegou minhas coisas...
-Você não vai sair mesmo. Então fica quieto aí, mais tarde eu devolvo. E pode ficar tranqüilo, se a sua amante ligar, eu passo o recado.-Desliguei o celular e o joguei no porta-luvas.
No Shopping, eu tinha uma amiga do peito que trabalhava no salão de beleza. Quando me viu passar pela porta principal, deixou o queixo cair.
-Menina, o que você tem? Está pálida.
-Preciso de um corte de cabelos, vou pintar de vermelho. E vou fazer as unhas, pinta de vermelho também. Ah, até que horas fica aberta aquela loja de tatuagens?
-Hei Eve, o que você tem?
-Vou me divorciar do Gustavo e quero mudar.-Ela me levou até uma salinha, me deu um copo de água e me colocou sentada em frente ao espelho.-Então, o que pode fazer por mim?
-Tudo querida. Uma mudança radical levanta o astral. É o que sempre digo. Vou chamar as meninas para começar. Por sorte, com a cor de cabelos que você tem, vai ficar mais fácil de pegar a tinta e não vou precisar descolorir.

Saí dali às nove e meia, passei no estúdio, estava quase fechando. Mas o tatuador fez uma horinha extra. Coloquei um brinco no umbigo e fiz uma tatuagem pequena nas costas, um pouco acima do cós. Uma fadinha com carinha de safadinha.
Ainda dei uma circulada por algumas lojas com minha amiga do salão, ela me ajudou a escolher alguns vestidos e calças jeans bem justas, naquele estilo cigarrete.
Por fim, quando entrei em casa, já passava da meia noite. Ainda parei pra bater papo com as meninas do salão.
Gustavo andava pela sala como um leão enjaulado. Quando me viu, deixou o queixo cair.
-Por todos os santos mulher, o que te deu?
-Nada.-Passei por ele fazendo questão se expor o piercing e o curativo da tatoo que ficou evidente, já que estava usando uma blusinha curta.
Gustavo me seguiu de olho na minha mudança. Notou todas aquelas coisas que os homens nunca notam.
-Você mudou radicalmente de estilo. O que aconteceu com você?
-Só estou sendo traída.-Abri o armário, peguei algumas coisas e dei na mão dele.-E por falar nisso, você tem duas opções. Ou vai dormir no quartinho que sua mamãe preparou, ou no sofá da sala.
-Como é que é?-Ele ficou parado no meio do caminho, entre a sala e o quarto.-O que você tem?
-Já respondi.
Peguei uma toalha, me enfiei no banheiro e fui tomar um banho. Saí de lá envolta na toalha, corri pro quarto e coloquei a camisola mais justa e transparente que havia comprado, soltei os cabelos e passei pela sala, pra ir até a cozinha.
Scot ficou mais animadinho e começou a fazer festa quando me viu. Peguei algumas coisas na geladeira e sentei na sala em frente ao computador. Havia muitos sites de pornografia no histórico, mas deixei passar. Entrei em uma sala de bate-papo com o Nick. “Casada Safada”. Logo as mensagens mais sacanas apareceram. Dei meu e-mail para os mais ousados e conversei por um bom tempo pelo MSN com um homem que tinha tudo pra ser o amante perfeito. O problema é que eu estava no Rio de Janeiro e ele em BH.
Quando notei à hora, já passava das três. Olhei para Gustavo deitado no sofá, olhando para a televisão quase muda, assistindo a um programa evangélico. Achei até graça, mas enfim, desliguei tudo e fui deitar. Scot veio comigo.
Mas quando deitei naquela cama, sem o abraço gostoso do Gustavo, novamente a depressão me atacou. Acabei amanhecendo o dia sem pregar o olho e para completar, havia chorado todo aquele tempo e estava com os olhos inchados.
Naquela manhã Gustavo veio me acordar para ir à escola e resolveu se deitar ao meu lado. Acariciava meus braços, minhas costas, meus cabelos. Enfim, me deu um abraço apertado e gostoso que me fez derramar mais lágrimas. Crise no casamento é fogo mesmo.
-Eu já estou acordada.-Falei quando ele veio sussurrar no meu ouvido.-Você pode ir tomar banho, eu já vou levantar.
-Certo então.
Tomamos café, nos arrumamos e saímos juntos. Sem dar um pio. Quando estávamos a caminho, ouvimos o celular tocando. Fiquei curiosa e abri o porta-luvas.
-Gustavo?-A voz era de mulher.-Querido eu não estou te ouvindo. Só quero saber se você vem me buscar hoje.
-Quem é?-Ele indagou.
-Alguém querendo saber se você vai buscá-la.-Dei o celular na mão dele e ele atendeu.
-Oi Renata, foi minha mulher quem atendeu. Eu vou sim. Depois eu te explico.
Ele desligou o telefone e se voltou para mim.
-A Renata é...
-Poupe-me.-Puxei as apostilas que estavam sobre meu colo e respirei fundo.-Essa tarde vou chamar o advogado. Vamos resolver toda essa situação de uma vez por todas.
-Eve...
-Agora só me leva pra escola, por favor.

Quando cheguei em casa, por volta do meio dia, larguei as coisas sobre a mesa e liguei o rádio. Ouvi a campainha tocar bem naquele momento. Quando atendi, era a jararaca.
-Olha só pra você.-Ela me olhou de cima a baixo.-Parece uma prostituta.
-Boa tarde Maria. Como vai essa força?-Esforcei-me para sorrir e saí de frente da porta.-Seu filhinho não está.
-É, eu fiquei sabendo.-Os olhos dela capturaram a tatuagem sob o cós da calça e finalmente ela teve motivo para falar.-Olha só pra isso. Só precisou saírem de lá de casa, para você colocar as garras de fora. Eu avisei ao Gustavo. Disse que você iria fazê-lo de otário, mas ele não me ouviu. Você é uma cobra peçonhenta, envenenou os ouvidos do meu filho, o trouxe pra longe de mim só pra poder aprontar.
-Escuta aqui sua velha bruxa!-Me esquentei e explodi. Tava tacando um foda-se pra tudo mesmo. Afinal, de qualquer modo ia me divorciar, então tinha direito a ir as forras.-Esse apartamento é meu! Estou cansada de você dando palpite na minha vida. Você queria acabar com meu casamento? Conseguiu! Agora se puder se retirar.
-Eu acabei com seu casamento?-Ela riu.-Foi você mesma e suas galinhagens.
-Pra mim chega.-Abri a porta e dei de cara com o Guto.-Quer fazer o favor de tirar a sua mãe da minha casa?
-Mãe...
-Não dê ouvidos a ela meu filho. Ela só está tendo o que merece.
-Pra mim chega!-Me tranquei no quarto enquanto a velha estava ali.-Bruxa!
Meia hora depois, Gustavo foi me procurar. Eu andava dentro do quarto nervosa, com ganas de matar aquela mulher enforcada com a própria língua.
Quando ele entrou, cruzou os braços e parou a minha frente.
-O que você disse a ela?
-O que ela disse a você?-Me afastei e parei em frente à janela.
-Ela disse que você confessou tudo e que a xingou.
-Pois foi tudo isso que eu fiz.-Parei um momento.-Espera, confessar o que?
-Sobre o amante que você tem!
-Ah isso?-Aquela velha me pagava.-Sim. Por falar nisso, estou indo encontrá-lo agora. Com licença.
-Você pensa que vai aonde?-Ele me segurou pelo pulso e jogou sobre a cama.-Senta, aí, você vai me ouvir.
-Não tenho nada para ouvir de você seu cafajeste.-Me levantei, mas ele me segurou mais uma vez.-O que vai fazer agora? Me bater? Faz isso, sua mãe vai ficar feliz.
Gustavo me soltou como se eu o tivesse queimado.  Foi até a porta e a trancou, enfiou a chave no bolso e voltou.
-O que você vai fazer?
-Você não quer levar uma surra?-Ele arrancou a camisa, meus joelhos ficaram fracos quando vi aquele peito tão definido a minha frente. Ah que saudade.-Então, vou te dar a surra que está merecendo.
Eu fiquei meio sem saber o que fazer. Queria correr para os braços dele, mas lembrava das brigas, do sofrimento e da angústia. A amante, a sogra. Tudo isso vinha contra minha vontade, então me afastei.
-Se você colocar um só dedo em mim, eu juro que corto o seu pau.
-Vai precisar de muito para isso.-Ele me puxou pelo braço.-O que foi? Não quer mais meus carinhos? Seu amante é tão bom assim?
-Ele é.-Falei o que o orgulho mandou.-É ótimo pra falar a verdade. Você não chega nem aos pés dele.
-Vadia.-Ele segurou meu queixo com força e aproximou o rosto.-Essa vai ser a última vez. Mas eu vou fazer você gritar. Se não for de prazer, vai ser de dor.
E soltou meu rosto, puxou minha blusa e conseguiu rasgá-la. A força daquele homem era incrível. Fiquei sem ar, quando senti minhas costas arderem. Ele abriu minha calça e puxou pra baixo sem dó. Quanto mais ele me despia, menos reação eu tinha.
Gustavo ajoelhou no chão e beijou minha barriga, passou a língua pelo meu piercing e lambeu meu umbigo. Meus olhos marejaram de prazer, eu queria tanto aquilo, que estava esquecendo de toda briga. E se aquela fosse mesmo à última vez? Gustavo estaria pensando em mim ou na outra?
-Gustavo, para.-Me afastei, quando ele estava prestes a tirar minha calcinha.-Eu não quero.
-Está tão apaixonada por ele assim, que nem transar comigo você quer mais?
-É... é isso.-Fechei os olhos e tentei me afastar, mas Gustavo já estava de pé, me puxando de volta.-Eu já disse que não quero!
-E eu já ouvi.-Ele deu um tapa forte na minha bunda e sorriu.-Então, o sexo entre vocês é selvagem?
-Não.-Abri os olhos rápido.-Digo... é sim. Muito selvagem.
-E qual é o nome dele?
-É no… nome?-Suspirei.-Pra que quer saber?
-Curiosidade apenas.
-O nome dele é... é Ricardo. É isso.
-Hum.-Ele levou a mão até o bico dos meus seios e os beliscou com força, proporcionando uma dor terrível.-E aonde vocês transam?
-Ham?-A mão dele estava entrando na minha calcinha, apertando e fazendo meu clitóris inchar de prazer.-É... eu não sei...
-Como não sabe?-Ele riu.-Por acaso está mentindo?
-Não.-O empurrei mais uma vez.-Estou falando sério Gustavo. Eu sinto nojo quando me toca, não quero que ponha essas mãos sujas em mim nunca mais!
Ele puxou meus cabelos pra trás, trouxe meu rosto para perto do seu e me deu um beijo tão intenso, que minha boca ficou dolorida. Ele mordia meus lábios, apertava minha bunda, puxava meus cabelos. Ele nunca foi tão agressivo comigo.
-Aposto que com ele, você não sente nojo.-Ele me soltou e começou a desafivelar o cinto.
-Não eu não sinto.-Me afastei correndo, fui para a cômoda procurando pelas chaves reserva e quando as encontrei, Gustavo me segurou novamente e me sacudiu. As chaves voaram da minha mão, eu entrei em desespero.-Me solta.
-Você não vai sair daqui. Eu ainda não terminei com você!
Ele me deu um tapa na cara que me fez cair na cama. Para meu assombro, até aquele tapa estava me deixando excitada. Eu precisava fugir dali logo, ou ficaria impossível resistir.
Gustavo veio pra cima, me prendeu deitada na cama e puxou minha calcinha como fez com a blusa, até rasgá-la. Ele estava com as calças abertas, o pau estava duro, preso a cueca boxer. Fiz um último esforço para tentar sair, mas ele estava tirando o pau pra fora e o colocando entre minhas pernas. E para meu constrangimento, ele riu quando notou que eu estava molhada.
Ele me penetrou de uma vez. Pelo tempo que fazia que a gente não transava e pela escassez de lubrificação, senti como se tivesse enfiando uma faca em mim. Ele largou meus braços, segurou minhas pernas e estocou mais forte. As lágrimas já escorriam pelos meus olhos, ele não tinha dó, estava esfolando minha boceta e não estava nem aí.
Eu pensei que estava quase acabando, quando ele me virou de bruços, cuspiu na entradinha do meu rabo e colocou o pau lá. Eu me debati, gritei, chorei e esperneei, mas ele não sossegou enquanto não enfiou tudo lá dentro.
-Por que está fazendo isso Gustavo?-Eu soluçava, enquanto ele estava parado dentro do meu rabo.-Por que está me machucando?
-Eu falei que você iria gritar.-Ele bombou uma vez e eu gritei então, ele tirou da minha bunda e enfiou na minha boceta de novo.-Gosto de ouvir você gemendo meu nome. Geme pra mim Eve, geme.
Agora minha boceta estava mais relaxada e eu estava ficando excitada de novo. Ele aproximou mais o corpo do meu, me abraçou e continuou a estocar em mim, enquanto pedia para que eu gemesse. E eu obedecia, porque estava adorando. Ele me beijou de uma forma quente e intensa, enfiou a língua na minha boca, sugou meus lábios e me fez gozar me fudendo daquele jeito. Sabia que eu adorava de bruços. Mas por que ele estava fazendo aquilo, se ele só queria me fazer sofrer e sentir dor?
Ele desmontou de cima de mim e me puxou, sentou-se e me fez sentar em seu colo. Quando ele me penetrou novamente, foi tão intenso que eu gritei de prazer.
-Ah Gustavo, assim é tão bom.-Gemi contra os lábios dele.
Gustavo me segurou pela cintura estocou com pressão contra mim e gozou soltando um urro que me fez estremecer e gozar junto.
Gustavo deitou e me puxou para deitar com ele. Ficamos abraçados sobre a cama, sem dizer nada, só por um momento, me deixei acreditar que tudo ficaria bem, mais uma vez.
Abracei Gustavo com força, deitei a cabeça no peito dele e sorri. Mas meu sorriso logo se apagou.
-Eu vou pra casa dos meus pais.-Ele falou, enquanto acariciava meus cabelos.-O advogado ficou de aparecer por aqui amanhã.
-É sempre amanhã.-Falei com a voz embargada.-Por que não o traz logo essa noite? Podemos jantar juntos, assistimos um filme. Aproveita e trás sua amante também, assim seremos um grupo de amigos.
-Você vai trazer seu amante?
-Vai pro inferno Gustavo.-Me levantei e fui pro banheiro tomar um banho.-Eu não quero ficar sem você idiota.

Ainda naquela noite, depois que o Gustavo se foi, meu sogro veio me ver. Disse que viu Gustavo chegando de mala e cuia e aproveitou quando ele saiu, para dar um pulinho até a minha casa.
-O que é isso?-Ele viu um hematoma na minha bochecha.-Se machucou?
-Foi o Gustavo.
-Ele bateu em você?-Ele se encrespou.-Ele vai se ver comigo.
-Não precisa gastar seu latim com ele.-Me afastei da sala.-Quer um café? Passo um num instantinho.
-Seria bom querida.-Ele me seguiu até a cozinha e encostou na porta.-Fiquei sabendo que ela veio aqui.
-Foi à gota que faltava para transbordar. Gustavo e eu brigamos feio.
-E ele te bateu.
-Olha, prefiro não falar sobre isso.-Coloquei a água para ferver.-Mas sou obrigada a comentar que o senhor cria uma jararaca em casa.
-É eu sei.-Ele riu enfiando as mãos nos bolso da calça.-Se tivesse me casado com alguém como você, nunca iria deixá-la.
-E por que não deixou aquele demônio?
-Ta doida? Eu quero preservar minha cabeça encima do pescoço.-Ele riu descontraidamente e lançou uma que me deixou com as pernas bambas.-Você era virgem quando começou a namorar o Guto, não era?
-Como sabe?
-Ele comentou quando disse que iriam se casar. Falou que você era uma mulher como nenhuma outra, que passou momento mágicos em seus braços e contou que você era virgem quando se conheceram.
-Hum.-Fiquei vermelha feito um tomate.-É, foi.
-Então, você não teve nenhum outro.
-Diz isso para ele e sua mulher.-Coloquei pó de café no coador e fui preparar as xícaras.-Ambos batem o pé. Dizem que tenho um amante. Resolvi concordar com isso.
-Concordar em ter um amante?-Ele olhou para minhas pernas.-E quem seria?
-Não em ter um amante. Mas já que eles afirmam tanto, eu disse que tinha mesmo.
-Então não tem outro homem?
-Não. Nunca teve.-Ele sorriu e se aproximou de mim por trás.-O que o senhor está fazendo?
-Você sabe que o Guto não está na minha casa agora não é? Sabe que ele chegou e saiu logo em seguida.
-Isso não importa mais.
-Importa sim. Você quer saber com quem ele está, onde está se metendo.
-E o que tem isso?
-Tenho todas as informações que você quer.-Ele colocou as mãos em minha cintura.-Basta você me dar algo em troca.
-Carlos!
-Ah querida, você vai se fazer de rogada agora? Depois de tudo que a Maria fez, o que o Guto vem fazendo. Eles merecem, você não acha?
-Não quero fazer nada pela vingança.
-Então vem comigo.-Ele apagou o fogo, me pegou pela mão e me levou para o quarto.-Sabe garota, você é gostosa de mais. Meu filho é um idiota mesmo, mais ainda porque está prestes a perder alguém tão precioso quanto você.
Eu sorri. Estava caminhando com meu sogro para a cama e devia estar negando isso, mas estava indo e indo... E ele começou a me tocar sobre os seios, na cintura, até que me puxou para o abraço e me encheu os lábios com um puta beijo. Fiquei toda arrepiada quando ele me beijou. Puxa, aquela corrente de energia, aquele tesão que senti... aquele beijo só podia ser mágico.
O coroa estava completamente em forma. Tal pai, tal filho. Ele tinha a boca firme, beijava com precisão, enquanto desamarrava o laço do meu robe de seda. Fiquei nua e ele me jogou sobre a cama, me deitou na beirada de pernas bem abertas e caiu de boca.
Ai nossa, como eu gemi e gritei dentro daquele quarto. O homem chupava e lambia que era uma maravilha. Estava até cogitando a hipótese de largar o Guto de vez e roubar o pai dele pra mim.
Carlos chupou meus dedinhos, beijou meus pés, subiu pelas pernas, fez um sexo oral esplêndido e subiu até meus peitos, que já estavam sensíveis. A boca dele era bem treinada sim. Se eu fosse casada com aquele homem, iria passar o tempo todo trancada dentro do quarto, sendo chupada. Rs
O homem soltou o cinto, abriu a calça e tirou o pau pra fora. Era um belo exemplar de macho, disso eu não tive dúvida.
-Agora é a sua vez.-Ele subiu um pouco e enfiou o pau na minha boca.-Assim chupa gostoso.
Ele bombou dentro da minha boca e gemeu alto, enquanto eu chupava aquela rola enorme.
-Ah garota, tanto tempo que não chupam minha pica. Eu vou gozar!
Ele colocou o pau entre meus seios e os fudeu, enquanto eu chupava a cabecinha. Ficou assim alguns instantes, até que ele anunciou que iria gozar e soltou um jato de porra na minha cara, boca, cabelos...
-Não vamos mais perder tempo.-Ele desceu e enfiou o pau na minha boceta, que chegou a chorar quando o sentiu.-Ah que tesão.
Ele bombou forte dentro dela e o pau ao invés de amolecer, foi ficando cada vez mais duro.
-Fica de quatro.-Ele saiu de dentro, enquanto eu me debruçava sobre a cama, oferecendo a bunda pra ele.-Ah, eu vou comer esse rabo ainda hoje.
-Come, aproveita o que seu filho tah largando de mão.
­-É hoje que eu vou me fartar.
Ele enfiou o pau na minha boceta de novo e começou a massagear meu cuzinho com as pontas dos dedos. Eu rebolava e jogava o quadril pra trás, ele passava a mão no meu melzinho e lubrificava meu cú. Até que ele estocou com força, tirou da minha boceta e forçou no meu rabinho. Ele ainda estava dolorido por culpa do Gustavo, mas o coroa não era mole não. Enfiou os dedos na minha boceta, enquanto forçava no meu rabo. E eu jogava a bunda pra trás, enquanto ele socava fundo. Foi assim que ele gozou de novo, estocando na minha bunda. E tinha muita porra ainda dentro daquele saco, porque levei um tempo para tirar aquilo tudo de dentro de mim.
-Aqui está.-Ele anotou um endereço num pedaço de papel e me entregou.-Vai até lá ainda hoje, mas tenta chegar antes das dez. Aí você vai descobrir o que o Guto está fazendo.
-Eu não sei se quero. Nós vamos nos divorciar mesmo. Ele até já chamou o advogado.
-Chamou nada. Ele ta enrolando faz tempo.-Ele abotoou as calças e veio até mim.-Vai logo, senão vocês nunca vão entender o que está passando um com o outro.
-E sobre o que acabou de acontecer...
-O que? Uma conversa saudável entre sogro e nora?-Ele riu.-Porque foi isso que aconteceu. E quem sabe não acontece mais algumas vezes?
-Ah, seria maravilhoso.-Eu sorri e me levantei.-Eu vou tomar um banho então.
-E eu vou indo. Espero que tudo acabe bem.-Ele me beijou na boca e saiu.-Até mais.
-Até.

Tomei um banho quente e troquei de roupas. Minha bolsa estava em local estratégico, pronta para sair. Enfiei o endereço lá dentro, desci e peguei um táxi.
-Pra esse endereço, por favor.
Entreguei para o motorista e ele falou:
-Acho que ta um pouco atrasada dona, há essa hora, vai chegar na hora do amém.
Eu não entendi e nem pedi muitos detalhes. Queria ficar na minha e esperar a surpresa.
Quando o táxi parou eu ri. Meu sogro devia estar enganado, só podia. O táxi havia parado em frente a uma igreja evangélica.
-Você espera aqui só um pouquinho.
Fui ao estacionamento e vi o carro do Guto lá. Então, com toda prepotência que a mim cabe, invadi o local.
Gustavo estava lá, sentado num dos últimos bancos. Havia um homem falando de cima de um altar e Guto lia um livro, parecia uma... bíblia.
-A senhorita precisa de ajuda?-Indagou a moça que estava na porta.
-É... meu marido...
-Quer que eu chame?
-Não, deixa eu vou até ele.
Suspirei e entrei no lugar. Só então lembrei o que havia feito com meu sogro e me senti cheia de culpa.
-Pensando bem, vou esperar lá fora.
Voltei para fora, dispensei o táxi e fiquei esperando. Ouvi vozes, palmas e então, as pessoas começaram a sair da igreja. Gustavo demorou um pouco para sair, mas quando saiu, estava acompanhado de uma garota na mesma faixa etária que a minha. Meu sangue gelou, fiquei sem chão. A moça se afastou e ele veio até o estacionamento. Quando me viu, diminuiu o passo e me encarou.
-O que está fazendo aqui?
-É... eu queria só... eu nunca imaginei que fosse... bem, você pode... Ah deixa pra lá.
-Espera.-Ele me segurou pelo pulso novamente.-Como chegou até aqui?
-De táxi.
-Gustavo!-Lá vinha à garota de novo. Me soltei e engoli seco, quando ela me viu.-Boa noite. Então, rola a carona?
-É...
-Não precisa se preocupar comigo Guto.-Eu me afastei procurando o chão.-Você pode ir com a sua... amiga. Eu... eu vou de táxi.
-Droga! Eve espera, não é nada do que está pensando.
Eu já estava descendo a rua, os olhos transbordando, minhas mãos tremiam. Eu ia me estabacar a qualquer momento, porque meus joelhos estavam fracos. Diminuí o passo e quando me senti sufocada, que vi que não tinha jeito, iria parar no chão, um par de mãos ágeis e fortes me segurou.
Gustavo me ajudou a me manter de pé e me abraçou, para me dar sustento.
-Hei, você está muito nervosa. Vem comigo, eu vou te explicar o que está acontecendo.
-Não precisa.-Tentei me afastar, mas minhas pernas ainda estavam moles.-Eu não devia ter vindo. Nunca imaginei que você fosse capaz, no fundo eu tinha um restinho de esperança de que ficaria tudo bem mas... mas você.. você já me trocou por outra...
-Evelyn, se sustenta.-Ele me segurou pelos ombros e me beijou de uma forma que me fez arriar novamente.-Amor, vamos conversar num lugar aonde você possa ficar sentada.
Ele me levou de volta ao carro, a moça voltou correndo com água fria.
-Toma dá a ela, vai melhorar.
-Amor.-Ele segurou meu rosto.-Toma um pouco, vai te fazer bem...
-Há quanto tempo?-Indaguei sem entender o que estava acontecendo.-Há quanto tempo vocês estão juntos?
-Não moça, não é nada disso.-A garota ficou pálida.-O Gustavo e eu... nós não temos nada. Nem podemos, misericórdia.
-Por quê?-Me voltei para ele.-O que está acontecendo?
-A Renata é filha do meu pai.
-Bastarda, como diz a Maria.-A moça riu.-Me mudei com minha mãe pra cá a pouco tempo e entrei em contato com meu pai. Aí conheci o Guto.
-Sua irmã?-Fiquei mais zonza ainda.-Ai minha cabeça.
-Querida, você está me ouvindo?
-Estou sim.-Eu fechei os olhos e recostei no carro.-O que você faz aqui?
-Renata me trouxe para conhecer. Ela disse que aqui eu iria encontrar conforto e uma solução para os nossos problemas.
-E as suas amantes?
-Eu não tenho amantes.-Ele se voltou para Renata.-Vamos indo? Eu deixo você e sua mãe em casa e vou conversar com ela.
-Não Guto, vamos acabar atrapalhando.
-Que nada. Chama sua mãe.-Ele abriu a porta e me pôs sentada no banco do carona.-Ah princesa, eu não sabia que iria ser tão rápido.
-O que?
-Sente-se. Nós vamos conversar assim que chegarmos em casa.
As duas vieram e eu ainda não estava acreditando naquela história. E o pior é que a moça era geniosa igual ao irmão, tirou a identidade da bolsa e mostrou o nome do pai dela. Eu ainda estava um tanto zonza, quando ela tocou no meu rosto.
-O que foi isso? Você caiu?
-Não.-Me voltei para o Guto e ele estava com os olhos cheios.-Foi você.
-Eu sei.-Ele segurou minha mão.-Me perdoa, eu não queria te machucar. Mas fiquei louco com aquilo que você disse.
-Você machucou ela seu idiota.-Renata deu um tapa na nuca dele.
-Renata, tenha modos!
-Desculpa mãe.-Ela sorriu.-Vai ficar tudo bem agora.

Gustavo deixou as duas em casa e seguiu para o nosso apartamento. Subimos calados, mas pela primeira vez em muito tempo, ele me abraçou dentro do elevador e me beijou.
Quando entramos dentro de casa, ele desabotoou a camisa e sentou no sofá, me pediu para sentar com ele, precisávamos conversar...
-Nosso casamento não estava dando certo.-Ele levantou, foi até a cozinha, pegou duas taças de vinho e voltou a sala.-Eu andava estressado, você também. E para completar, dei ouvidos a minha mãe. Ela falava coisas que faziam sentido na minha cabeça. Coisas sobre você estar saindo com outros homens, trazê-los pra cá quando eu não estava. Enfim, acabei fazendo uma loucura.
-Que loucura foi essa?-Meu coração estava espremidinho dentro do peito, eu queria ouvir a verdade e não queria, estava uma loucura mesmo.
-Eu... passei a te vigiar. Coloquei um detetive na sua cola, espalhei câmeras pela casa.-Meu coração parou.-E fiquei furioso quando você falou essa tarde que estava me traindo, porque eu não havia descoberto com quem.
-E então?
-Então a Renata me convidou para ir à igreja, ela falou que eu ia ficar mais calmo e Deus ia me trazer você de volta. E ele trouxe.
-Não, não foi Deus. Foi seu pai.-Eu falei, lembrando que havia transado com ele naquele quarto e agora, estava a um passo de sermos descobertos.-Ele veio conversar comigo. Me deu o endereço, mandou eu te procurar e colocar as cartas na mesa... nunca imaginei que te encontraria na igreja.
-Ah princesa, fiz tanto mal a você.-Ele largou a taça, pegou a minha e me abraçou com força.-Tudo que eu sempre quis, foi te embalar em meus braços, te proteger e te fazer a mulher mais feliz desse mundo. E olha no que deu.
-E o divórcio? Você estava tão empenhado em pedi-lo.
-Nunca cheguei a contatar o meu advogado. Estava sempre adiando, esperando que as coisas melhorassem.-Ele deitou no sofá e me abraçou com força.-Lembra da nossa primeira vez?
-Foi no sofá da minha casa.
-Seus pais haviam ido ao cinema...
-Sua mãe te ligando a cada cinco minutos, dizendo que eu era uma puta devassa.
-Acredite querida, ela não foi tão gentil assim.-Ele riu.-Levou horas pra você relaxar.
-Estava morta de medo do tamanho.-Ele começou a me bolinar nos biquinhos dos peitos.-Foi assim mesmo que você começou. Fingindo que estava distraído com o filme, começou a me apertar e tocar...
-E não esqueça que eu a deixei bem molhadinha, enquanto apertava seus peitos, beijava seu pescoço. Sentir o seu cheiro nos meus dedos, me deixou louco.
-E sua mãe ligando.-Fechei os olhos quando a mão dele foi para dentro da minha calcinha.
-Estava pouco ligando pra ela naquele momento. Eu só queria arrancar aquele cabaço de você.
-É, eu sei.-Ele me deitou no sofá, como fizemos a primeira vez.
-Você gostou quando chupei seus peitos.
-E você gostou de chupar meus peitos.-Ele afastou o decote da minha blusinha e começou a chupar meus peitos-Ai que delícia.
-Você gozou enquanto eu estava te masturbando e chupando seus peitinhos.
-E você gostou de chupar meu gozo.-Ele começou a arrancar minhas roupas.
-Quero sentir você gozar na minha boca.
Ele baixou o rosto para o meio das minhas pernas, deu um beijinho sobre o meu clitóris, o lambeu e começou a sugar.
-Ah Gustavo!-Eu gemi quando ele começou a me penetrar com o dedo.-Isso continua sendo muito gostoso.
Ele continuou me chupando, como fez na primeira vez. Eu estava nua, ele vestido, a boca explorava minha intimidade e eu sentia arrepios, tremores, anúncios de que lá vinha um terremoto.
Gustavo lambeu minha boceta até me fazer gritar e gozar. Fiquei ofegante sobre o sofá, enquanto ele abria as calças, tirava o mastro pra fora e começava a roçar entre minhas pernas.
-Pelo menos dessa vez, seus pais não vão chegar.-Ele colocou o pau na entradinha.-Você quer continuar ao meu lado, amor?
-Quero. Pra sempre.
-Então toma.
Ele me penetrou de uma vez, com força. Me fazendo gritar de prazer. Era tão boa a reconciliação. Ele estava me enchendo mais e mais. Minha bocetinha já estava gritando, ela o engolia e sugava com maestria.
-Isso, me chupa com a sua xoxota amor.-Ele gemeu quando eu o prendi dentro de mim.-Solta amor, eu vou gozar.
-Agora eu não solto mesmo.-Continuei o prendendo, ele puxava e deslizava devagarinho pra fora.-Ah, to sentindo ele pulsando. É tão gostoso!
Ele urrou enquanto gozava. Continuou estocando, me fudendo até que caiu sobre o meu corpo e me abraçou com força.
-Sabe, enquanto eu te estuprava essa tarde, ficava imaginado viver sem esse corpo quente pra saborear.
-Só o meu corpo iria lhe fazer falta?
-Não amor. Você inteira é tudo pra mim.-Ele me beijou.-Posso voltar pra casa?
-Tenho uma idéia melhor.-Sorri de forma discreta.-Eu quero me mudar desse lugar. Não só dessa cidade, mas do estado. Não quero sua mãe por perto, quero me distanciar e esquecer essa vida que levamos aqui.
-Pra onde você quer ir?
-BH.-Sorri de forma travessa.-Andei pesquisando, podemos encontrar bons lugares para trabalhar, o custo de vida lá não é tão alto e podemos até montar sua tão sonhada academia.
-Você andou pesquisando maneiras pra me convencer?
-Só quero sair desse inferno. Quero ter a nossa casa, esquecer a sua mãe e os problemas criados por ela.-E conhecer aquele cara da internet.-O que você acha?
-Vamos cuidar da nossa transferência. Você cuida em arrumar empregos para nós e eu da papelada.
-Certo.-O abracei com força.-Sabe o que mais gosto em você? Além de ser você, é claro.
-O que?
-Essa boa vontade e empolgação que você tem, para realizar meus desejos. Ou encabeçar numa aventura comigo.
-Você e eu somos um. E minha mãe terá que entender isso.
-Amor, deixa de sonhar alto e vamos pra cama.
Bem, se ele queria que eu acreditasse, depois daqueles dias de sofrimento que ele não dormiu com ninguém, estava muito enganado. Descobri depois que meu sogro é um pervertido e estava sempre traindo a jararaca. Bem feito! Se eu que era tão boazinha merecia, porque ela não?
Claro, sobre as câmeras, dei um jeito de descobri-las e destruir. Fiz um dramalhão enorme e Gustavo me entregou as fitas. Enfim, ele voltou a ser aquele cara que confiava e me amava. E eu voltei a encontrar meu sogro, porque ninguém é de ferro né?
Por fim, embarcamos para BH e ficamos felizes, começando nosso conto de fadas juntos, finalmente. Ah, sem esquecer do Scot, o Nosso Cocker Spaniel Inglês.

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