quarta-feira, 14 de março de 2012

Histórias de Peão. Parte V

Um Anjo Misterioso.



Meu pai havia me prometido um carro, quando terminei os estudos e completei dezoito. Eu havia me preparado quase um ano, treinando e tirando a carteira, mas acabamos nos mudando e os projetos ficaram pra depois.

O carro era um Peugeot azul caneta conversível. Estávamos assistindo TV outro dia e passou um daquele e eu comentei. Nossa. Quase não coube em mim de tanta alegria.

A primeira providência que tomei, foi arrancar o laçarote vermelho, jogar nas mãos do meu pai e pegar a estrada.

Eu chamava atenção por onde passava e o carrinho era comportado. Parecia um avião. Muito mais confortável de dirigir, do que as pick-up’s da fazenda.

Voltei pra casa no finalzinho da tarde. O carro estava imundo, eu descabelada e corada. Mas estava feliz.

Meu avô me repreendeu pelo estado em que estávamos, tanto eu quanto o carro.

-Aonde a mocinha pensa que vai?
-Tomar um banho.-Apontei pra dentro.
-E vai largar esse carro imundo aqui? Não, pode levá-lo lá pra trás e tirar essa lama dele. Cuide melhor das suas coisas menina.

Baixei a cabeça e voltei pro carro, o levei para os fundos, aonde davam banho nos cavalos e puxei uma mangueira.

Alguns peões estavam de longe observando a filhinha de papai fazendo trabalho de empregado. Resolvi fazer um show pra eles. Liguei o rádio do carro e a Shakira cantava She Wolf. (Preciso dizer que esse CD dela ficou horrível?)

Mesmo assim, eu me mexia enquanto fechava a capota do carro. As músicas estilo Madona, uma esponja e uma mangueira. E logo os peões largaram tudo e ficaram olhando.

Aprendi a dançar desde nova, fazia aula de balé, dança do ventre, jazz, dancei até axé. E por isso, cada esfregão que eu dava no carro, meu traseiro empinava e rebolava. E eu dançava e jogava água no carro. E molhei a frente da blusa, que ficou transparente, mostrando o sutiã rendado que eu vestia por baixo.

A água fria estava uma delícia. O sol esquentava minha pele, secava a água que escorria pelos meus braços.

Em um determinado momento, um dos peões se aproximou. Eu tomei um baita susto. Ele era estranho, tinha um olhar sinistro. Me assustei quando ele apareceu atrás de mim, estava visivelmente excitado.

-A moça não quer ajuda?
-Não obrigada, já estou terminando.
-Eu insisto.
-Então ta.-Dei a mangueira na mão dele.-Fica a vontade. Quando terminar, estaciona ele lá na frente pra mim.

Peguei minha bolsa e saí correndo dali. Gabriel estava nos observando de braços cruzados. Sorriu quando passei.

-Hei cabrita.-Não acredito que ele estava falando comigo naquele tom.-Não quer me ajudar com alguns cavalos?
-Cabrita?
-Força do hábito.-Ele sorriu.-Eu vou vacinar os campeões. Não quer vir?
-Estou molhada. Vou tomar um banho e trocar de roupas.
-Certo então. Estarei na baia vinte e cinco, se mudar de idéia.

Me bateu um arrepio. Ele estava seguindo para aquela baia aonde transamos há três semanas.

Saí dali e fui correndo tomar um banho. Não, dessa vez eu não iria atrás dele. Iria fazer doce, já havia corrido muito atrás dele. Enquanto ele não fosse ao meu quarto, eu não iria ceder.

A noite choveu mais. Estava naquela época em que fazia muito calor de dia e a chuva caía à tardinha. Típica chuva de verão. Coloquei um vestidinho bonitinho e fiz a maquiagem, deixei os cabelos soltos e fui passear.

Bem, quem disse que não tem o que se fazer na roça?

Estava certo. Circulei pela cidade, mas só havia um bar e a igreja aberta. A chuva estava aumentando, resolvi voltar pra casa. A estrada estava bem escura e enlameada. Pra meu azar, acabei atolando.

-Ai droga. Era só o que faltava.-Acelerei, mas piorou.-E o que eu faço?

Peguei o celular e estava sem área. Muito bom, pra quem ta cagado, um peido é lucro. (Como dizia Vanessa, minha amiga).

Não tinha jeito. Eu precisava ir andando. Ia destruir meu cabelo, meu vestido e meus sapatos. Mas não havia jeito mesmo.

Saí do carro, peguei minha bolsa e tranquei tudo. A chuva aumentou, para minha completa felicidade.

Cheguei à fazenda suja de lama e ensopada até os ossos. Os únicos que poderiam me ajudar naquele momento, seria um dos peões. Fui até o barracão dos peões e ouvi uns barulhos interessantes.

Me aproximei devagar e parei na escuridão, atrás da porta. Eram gemidos e havia alguém fazendo sexo animal ali dentro. E seja o que fosse, não era só um casal.

Me bateu um arrepio sinistro, circundei a casa e encontrei uma janela que dava pra uma varandinha mal coberta. Estava tudo molhado ali, mas era escuro e dali, dava para ver o que estava se passando no lado de dentro.

Havia dois peões e uma moça. Não vi muito bem o rosto de dois, mas um deles era alto, louro e com a pele bem escurecida pelo sol. Eu conhecia aquele, era o Rogério, tão gentil que eu pensava que era gay.


A moça, eu tinha a impressão de já ter visto, mas não conseguia enxergar o rosto dela também. De onde eu estava, podia ver o peão louro sentado, a moça sentada no colo dele e o outro de pé, segurando o pau na frente dela. Ele a tampava parcialmente, mas dava pra ver o show por completo.

Ela subia e descia. Dava pra ver que ela tinha um corpão de dar inveja há muitas banhistas da praia de Copacabana. E quanto mais ela subia e descia, mais dava pra ver aquela tora cravada dentro dela sumindo e aparecendo.

O outro que estava de pé cansou de segurar e gozou na cara dela. Mas não ficou mole não, o Rogério deitou, a moça deitou por cima e o outro entrou na brincadeira.

Agora eu via os três por inteiro. E para minha surpresa, a moça era a empregada da casa e o outro era ninguém menos do que meu avô.
No meio desse desenrolo me distraí e esqueci do carro, de onde estava, do que estava fazendo. Minha boceta se contraía, eu estava cada vez mais excitada, minha calcinha estava molhada de uma coisa pegajosa. Passei os dedos sobre ela, afastei um pouco a calcinha e comecei a me acariciar.

O tesão era tão forte, que doía. Eu cruzava as pernas com força, passei a estimular meu grelinho com mais intensidade, louca pra ter um pau acabando com aquele meu sofrimento.

Fechei os olhos por um momento enquanto meus dedos trabalhavam e com a outra mão, eu estava escorada na janela.

A mulher lá dentro urrava, meu avô metia com força nela.

Bem, eu sei que devia me envergonhar por estar espiando-os ali. Ainda mais sendo meu avô. Mas o tesão me prendeu no lugar, me tomou a atenção e não deixou que eu percebesse que também estava sendo observada.

Um homem surgiu da escuridão, só percebi quando ele me abraçou pela cintura e tapou minha boca por trás.

Gelei.

Minhas mãos travaram, minhas pernas ficaram moles. O susto me fez paralizar.

-Nunca disseram que é feio espiar a intimidade alheia?-Ele levou uma mão até o centro das minhas pernas e me tocou entre meus dedos.-Hum, posso participar da festa?

A boca dele estava bem perto do meu ouvido, ele sussurrava baixinho, me deixando arrepiada. Em minha mente o pânico e o tesão estavam se estapeando.

Eu só conseguia pensar em dizer: Socorro.

Mas a língua dele começou a acariciar minha orelha, o pau já estava sarrando na minha bunda. Ali estava, eu havia pedido um pau e ele chegou, em carne e músculo, só pra mim.

Engoli em seco, a imagem a frente era de dois homens de pé punhetando o pau e uma mulher ajoelhada chupando a pica deles.
E havia uma mão desconhecida me masturbando de uma forma deliciosa e havia um pau desconhecido sarrando na minha bunda. Ele abriu a calça, tirou o monumento e começou a roçar de verdade, na entradinha do meu rabinho e mais a baixo, na minha gruta molhada.

-Hum, que delícia de bocetinha quente.-Ele grunhiu no meu ouvido.-Vou adorar te foder moça.

Meu coração batia no ritmo de uma escola de samba, minha respiração estava pesada, meus olhos marejados. O tesão venceu o pânico. E quando ele finalmente entrou em mim, eu só pensava em gritar. Mas não por socorro e sim por mais.

Fechei os olhos e deitei a cabeça no ombro dele, enquanto ele me fodia devagar, me deixando fraca nos sentidos. Eu rebolava com o mastro dele fincado o mais fundo possível. Gemi baixinho, ainda com a boca tampada. Ele subiu a mão que estava me masturbando direto pros meus peitos e os libertou do decote.

Um vento frio passou por ali, fiquei mais arrepiada ainda. Rebolava devagar a bunda. A mão dele liberou minha boca e desceu para minha cintura junto com a outra.

Ergui a cabeça e me apoiei na parede, ele me fodia de baixo pra cima e agora começou a fazer com força, fiquei nas pontas dos pés, meu vestido na cintura.

Minha boceta babava a ponto de escorrer pelas pernas. Das outras vezes com Gabriel, foi de surpresa também, mas eu não estava tão excitada quanto naquele momento.

Lá dentro, a festa acabou e os três se vestiam pra tomar o rumo da roça.

-Acho melhor sairmos daqui agora.

Ele me arrastou para dentro do celeiro, tinha feno pra todo lado, alguns animais dormiam escorados um no outro, pelo frio.

E eu morrendo de calor, com aquele fogo correndo pelas minhas veias e aquecendo todo o corpo.

-Aqui dá pra brincar.-Ele me puxou pra uma mesa velha, me pôs sentada lá, com as pernas bem abertas e ajoelhou.-Hum, que delícia de bocetinha carnuda.
O homem caiu de língua na minha menina e eu gemi. Hum, era mesmo uma delícia. E ele chupou me fazendo ter espasmos de prazer.

Eu me contorci e o segurei pelos cabelos. Nossa, que delícia de chupada. Se todos os peões daquela fazenda eram bons daquele jeito, eu estava feita. Ia dar pra todo mundo.

Fechei os olhos e gemi, quanto mais ele sugava, mais eu me sentia sendo empurrada pra um abismo. E chegou a certo ponto que não tinha como segurar, eu me joguei.

Foi uma gozada incrível. Minha boceta latejava, meu corpo entrou em espasmos, ele chupou e lambeu tudinho. E quando pensei que estava acabado, ai, ai, era hora de mais pica.

Ele enfiou o pau em mim de uma vez, me deitou na mesa e apoiou minhas pernas em seu peito.

Hum, que delícia. Só em pensar, eu estou querendo mais.

Gemi feito louca, rebolei como uma cadela no cio, e quando mais um orgasmo me atingiu, eu fiquei sem rumo. Me sentia bêbada.Todo meu corpo se contraiu.

Ele largou minhas pernas e estocou com força, me segurando pela cintura, urrou como um bicho faminto e tirou o pau, gozando encima de mim.

Meu vestido, meu rosto, meus cabelos, minhas pernas, meus seios, tudo foi banhado de sêmen. Incrível demais, por mais alguns milésimos de segundos, ele teria gozado dentro de mim.

E eu fiquei mais excitada, quando senti aquela porra quente me banhando o corpo.

Relaxei, deitada na mesa. Ele abotoou as calças e me deu um tapa na perna de leve.

-Hei moça, vai precisar de ajuda com o carro de novo?

Agora eu sabia quem era aquele peão. Bem, me lembrava dele, mas não sabia ao certo quem ele era.

-Uhum. Ele ficou atolado na estrada.
-Eu vou buscá-lo. Pode ir pra casa agora.-Ele aproximou o rosto do meu e me segurou com força pelo queixo.-Pode ficar tranqüila, o que se passou aqui não vai chegar aos ouvidos de ninguém.
-Acho bom.-Ele sorriu, por um momento eu pensei que fosse me beijar, mas ele largou meu rosto e me deu as costas.-Hei atrevido, qual é o seu nome?
-Miguel.

Fiquei sem reação. Ele saiu dali e eu levei um tempo para me recuperar e me recompor. Devagar coloquei minhas intimidades escondidas no lugar certo e limpei parcialmente todo aquele sêmen com um lencinho que tinha na bolsa.

Fui pra casa tremendo de frio. A chuva estava mais fraca, mas meu corpo estava quente e com o impacto da chuva, eu congelei.
Subi pelas escadas que davam na piscina e entrei pela varanda que circundava os quartos. Entrei e fechei a porta, me recolhendo na intimidade e no aconchego do meu quarto quentinho.

Tirei as roupas e fui tomar um banho quente. Esperava poder dormir sossegada, mas uma série de espirros me atacou, enquanto estava embaixo do chuveiro quente.

Fechei o registro de água, me sequei e vesti um roupão felpudo, fui pra cama e me aninhei embaixo daqueles lençóis macios.

Então minha mente acusou a loucura que fiz. Havia espiado meu avô com outra mulher, havia transado com um estranho.

Mas meu corpo estava saciado. E isso me fez dormir como um anjo, em meio aqueles travesseiros macios.

(LINK PRA PARTE SEIS)
http://kantinhodoscontos.blogspot.com/2012/03/historias-de-peao-parte-vi.html

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