quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Apesar de tudo...

...eu ainda sou aquela garota com quem você fantasiava e compartilhava noites de entrega.
Ainda sou a dona dos lábios que te provocavam.
Eu ainda fico excitada ao pensar nas noites passadas ao seu lado. As conversas picantes ao telefone.
Apesar de tudo, ao te ver meu desejo aumenta, meu corpo esquenta, fico no impasse sem saber o que fazer, ou como administrar tanto querer.
Ainda ontem lembrei dos seus olhos cor de avelã, a suavidade dos teus beijos, a firmeza do teu toque.
Sinto meu corpo esquentar ao lembrar da penetração brusca, dos seus lábios em meus seios, da sua voz me chamando.
E tudo ficou perdido no ontem. As lembranças estão nas palavras mal escritas de um conto que envelhece na gaveta. Esse conto que busco para re-lembrar como foi te tocar, a sensação de estar plena e cheia por você.
Eu ainda sou a menina que te ama, que vira na cama, noites de desejo pensando nos seus beijos.


Sou a garota complicada, aquela que se entregava. Sou a menina que te demonstrava todos os meus medos.
Sou a mulher que pôs todos os sonhos em suas mãos.
Sou aquela que foi injustiçada, humilhada e castigada, por aquela a qual você pertence.
Apesar de tudo ainda te odeio. Com a mesma proporção em que amo.
Você me fez sentir mulher. Transformou-me nessa, que hoje relata em pequenos contos, um pouco do que vivemos.
Eu não sou poeta, não nasci pra rimar. Nasci pra sentir e expressar. E ainda posso dizer, com toda a convicção do mundo, do fundo do meu coração...

...Vai se FUDER!

PS: Mas se quiser companhia to aqui tá?
Ass: Sua safada.

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