quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ao amante perdido.


À noite me vejo perdida em pensamentos que me levam a você. Não me controlo, pego o telefone, disco e não demora sua voz me atende, profunda e arrastada.
É perigoso te ligar, mas o desejo é tanto. Não consigo me controlar, saí na chuva vou me molhar. Quero sentir você comigo.
Nossa relação é espiritual, em um momento você está do outro lado da linha e no outro está aqui ao meu lado, descendo os dedos entre as dobras da minha boceta, beijando meu pescoço, falando baixinho ao meu ouvido.
Me chama de gostosa, diz que é louco por mim. São palavras ensaiadas, ditas por dizer. Mas não me importo, quero você, preciso sentir seu corpo dentro do meu.
E naquele momento em que está a me sugar os peitos penso que não há desejo maior que o meu por você. Sua pele me provoca arrepios, seu toque me estimula. Seguro os gemidos, os sons saem abafados. E logo estou pedindo; Me fode!
É loucura não querer sentir você. É loucura não desejar estar preenchida por você. E logo sinto seu membro penetrar e avançar pelo aconchego quente e molhado que te acolhe perfeitamente.
Sou inteiramente sua. Nos movimentos de vai e vem, nos arranhões, nos chupões e nas palavras de putaria soltadas na hora do frenesi.
De repente sinto o gozo me brindar, meu corpo arde com o tesão. Tremo sob meus dedos e sinto o líquido escorrer.
Ainda não estou satisfeita, mas é o que posso arrancar de você. Desligo o telefone e olho para a cama vazia. Seria esperar de mais ter você aqui comigo.

Termino essa noite mágica sozinha entre lençóis, desejando não ter te conhecido.

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